Desde que os europeus perderam a exploração impiedosa das suas colônias (como era o caso de Portugal em relação ao Brasil) a coisa não tem andado muito boa por lá.
Um país, todavia, consegue manter-se imune à perda das suas colônias, que se estendem pelo mundo afora: o Vaticano.
O Brasil é uma das suas possessões e ninguém se rebela contra tal descalabro, porque espertamente os homens de saia (a exemplo de uma enorme malta de pastores e outros operadores do mercado da fé que seguiram os seus passos) travestem economia como religião e se valem da cínica "liberdade religiosa" para continuar explorando os povos que integram o plantel de "cordeiros de Deus", escravos voluntários dessa cambada de estelionatários.
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Milhares protestam contra medidas de austeridade na Europa
Dezenas
de milhares de pessoas de toda a Europa se encontraram em Bruxelas,
Bélgica, nesta quarta-feira, para protestar contra medidas de
austeridade aprovadas por alguns governos europeus.
Manifestantes
também foram às ruas na Grécia, Itália, Irlanda e Letônia. A Espanha
também está enfrentando um dia de greve geral, com paralisações nos
transportes e serviços públicos.
A
Confederação Europeia dos Sindicatos afirmou que cerca de 100 mil
pessoas marcharam na região onde ficam os prédios oficiais da União
Europeia em Bruxelas.
Enquanto os
protestos ocorriam, em meio a muitos manifestantes e cartazes, a
polícia isolou a sede da administração da União Europeia e fez
barricadas em volta de bancos e lojas de Bruxelas.
No
entanto, os milhares de manifestantes continuaram avançando com apitos
e cornetas em direção aos prédios oficiais, de acordo com o repórter da
BBC em Bruxelas Nick Childs.
Em meio ao
protesto, o chefe do sindicato francês Force Ouvrière, Jean Claude
Mailly, afirmou que ainda há tempo para repensar as medidas de
austeridade.
"Nunca é tarde demais, pois as medidas de austeridade estão sendo estabelecidas agora", disse o sindicalista à BBC.
"Então,
estamos em um período de movimentos sociais de uma natureza diferente,
que terão um grande peso nas próximas semanas e meses. Existe uma forte
tensão social", acrescentou.
Madri e Irlanda
Os
sindicatos da Espanha também iniciaram uma greve geral e protestos
nesta quarta-feira, marchando em Madri e tentando fechar os acessos à
capital espanhola.
Grupos de grevistas
foram vistos em Madri entrando nas lojas e bancos para tentar obrigar
os funcionários a fechar os estabelecimentos. Além de Madri, também
ocorreram protestos em Barcelona.
Na
Irlanda, um homem jogou uma betoneira, coberta de frases contra os
bancos, contra os portões do Parlamento da capital, Dublin, em um
suposto protesto contra a ajuda crescente do governo aos bancos.
A
Confederação Europeia dos Sindicatos afirma que os manifestantes
organizaram os protestos para expressar a insatisfação com os planos de
vários governos europeus de cortes nos orçamentos que "podem levar a
Europa para a recessão".
O sindicato
afirma que a crise financeira, que descreve como a pior no bloco desde
a década de 1930, já deixou 23 milhões de pessoas sem emprego em toda a
Europa.
Os sindicalistas temem que as
medidas de austeridade que estão sendo implementadas por vários
governos do bloco possam "resultar em ainda mais desemprego".
"Nós não causamos esta crise. A conta tem que ser paga pelos bancos, não pelos trabalhadores", disse a confederação.
A organização exige que governos garantam estabilidade no emprego, proteção social e aposentadorias melhores.
Recuperação
De
acordo com o repórter da BBC em Bruxelas Christian Fraser, a
recuperação da economia europeia ainda é frágil e nem mesmo começou em
alguns países. Além disso, muitos temem que os cortes possam provocar
mais problemas.
Muitos governos nos 27
países do bloco já impuseram cortes em salários, aposentadorias e
empregos, para tentar pagar as dívidas cada vez maiores.
Na
Grécia e na Irlanda os números relativos ao desemprego atingiram os
níveis mais altos dos últimos dez anos. Na Espanha o desemprego dobrou
nos últimos três anos.
Na Grã-Bretanha o
governo planeja cortar os gastos em 25% em algumas áreas. A França, por
sua vez, já foi palco de protestos violentos devido ao plano de
aumentar a idade mínima para aposentadoria.
Fonte: BBC
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