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sábado, 18 de setembro de 2010

Papa perde perdão por abusos; milhares marcham em protesto

Por Philip Pullella e Avril Ormsby

LONDRES (Reuters) - O papa Bento 16 pediu perdão neste sábado às vítimas de abuso sexual, dizendo que padres pedófilos levaram "vergonha e humilhação" a toda a Igreja Católica.

Horas depois, cerca de 10 mil pessoas marcharam pelas ruas de Londres para protestar contra a maneira como o papa lidou com a crise dos abusos e sua visão sobre homossexuais e as mulheres em postos da Igreja.

Caminhando em direção à residência do primeiro-ministro, os manifestantes carregavam faixas com dizeres como "A homofobia de Bento custa vidas". Era a maior demonstração até agora sobre a visita de quatro dias à Grã-Bretanha.

No início do terceiro dia da viagem, o papa celebrou uma missa para cerca de 2.000 pessoas na catedral de Westminster, a mãe das igrejas para os católicos da Inglaterra.

Esta foi a mais recente tentativa do papa, de 83 anos, de enfrentar o escândalo que sacudiu a Igreja Católica, particularmente na Europa e nos Estados Unidos.

"Penso no imenso sofrimento causado pelo abuso de crianças, especialmente dentro da Igreja e por seus ministros. Acima de tudo, expresso minha mais profunda tristeza às vítimas inocentes desses crimes", afirmou o papa em seu sermão.

"Eu também reconheço com vocês a vergonha e a humilhação que todos nós sofremos por causa desses pecados.

Ele acrescentou esperar que "esse castigo" contribua para a cura das vítimas e a purificação da Igreja.

Fonte: REUTERS

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publicado em 18/09/2010 às 12h17:

Milhares protestam em Londres contra visita do papa

Manifestantes criticam veto à camisinha e casos de pedofilia ligados à igreja

EFE
Sang Tan/08.09.2010/APSang Tan/08.09.2010/AP

Manifestantes vestidos de papa e de freiras protestam contra a visita de Bento 16 a Londres



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Milhares de pessoas participaram neste sábado de um protesto, o maior até agora, contra a visita de Estado do papa Bento 16 ao Reino Unido.

Os manifestantes se dirigiram do Hyde Park, onde o papa celebra nesta tarde uma vigília de oração, até Downing Street, residência do primeiro-ministro, David Cameron, que nesta manhã se reuniu com o pontífice.

"A oposição do papa aos preservativos mata as pessoas", "O papa protege os padres pedófilos" e "Se tolerais isto agora, vossos filhos serão os próximos" são algumas das frases que podiam ser lidas nos cartazes.

O ativista de direitos humanos Peter Tatchell, que se destacou na defesa dos direitos dos homossexuais, criticou que se conceda ao papa status de chefe de Estado.

Ele argumentou que o Vaticano não é um Estado reconhecido pelas Nações Unidas (o chamado Estado da Cidade do Vaticano não é membro da ONU, mas sim observador permanente) e esse status "lhe dá imunidade e ninguém deveria estar acima da lei".

Tatchell não ficou satisfeito com o pronunciamento de Bento 16 neste sábado na catedral de Westminster. Em sua fala, o papa expressou sua "profunda dor" pelas vítimas de abusos sexuais e reconheceu "a vergonha e humilhação" que sofre por esses pecados, que classificou de "crimes atrozes".

A manifestação ocorreu enquanto no Hyde Park tudo estava pronto para o início, às 18h30 no horário local (14h30 de Brasília), de uma grande vigília de oração com a presença do papa pela beatificação, amanhã, último dia da visita, do cardeal inglês John Henry Newman, morto em 1890.


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