O próprio artista Gil Vicente aponta a arma para o papa |
A Bienal resistiu às pressões e manteve a exposição de desenhos de Gil Vicente nos quais ele próprio aparece ‘assassinando’ (ou prestes a fazê-lo) personalidades como Bento 16, o presidente Lula, ex-presidente FHC, o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad, a rainha Elizabeth II (da Inglaterra) e Ariel Sharon.(ex-primeiro ministro de Israel).
Os desenhos de carbono sobre papel do tipo autorretrato compõem a série “Inimigos” que o artista pernambucano criou entre 2005 e 2006.
Para a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), os desenhos fazem “apologia ao crime” e por isso não é conveniente que sejam expostos. Em nota, a entidade argumentou que “ainda que uma obra de arte expresse a criatividade de seu autor livremente e sem limites, deve haver determinados limites para sua exposição pública”.
“Estas obras estimulam e insuflam o assassinato do presidente da República”, disse o presidente da OAB-SP, Luís Flávio Borges D’Urso. Em um desenho, Gil está degolando Lula.
Na interpretação dos curadores da Bienal, os desenhos são a expressão do "incômodo e da desilusão profunda" do artista em relação "às políticas vigentes".
Não é a primeira vez que um artista ‘mata’ o papa. Em 2007, o italiano Giuseppe Veneziano pintou Bento 16 na vira de um revólver. Até hoje a obra gera polêmica quando é exposta.
Não é a primeira vez que um artista ‘mata’ o papa. Em 2007, o italiano Giuseppe Veneziano pintou Bento 16 na vira de um revólver. Até hoje a obra gera polêmica quando é exposta.
FHC e Lula |
Com informação da Efe.
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