Monsenhor Abílio criticara seu antecessor por mau uso do dinheiro | Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia
À Polícia Federal (PF), ele só conseguiu provar a procedência de 7 mil euros (R$ 15.400), mostrando documento de câmbio emitido pelo banco Bradesco. Em depoimento ao delegado Carlos Furtado, o religioso disse que o dinheiro seria usado para ajudar seus parentes pobres e na reforma da paróquia em que foi batizado.
“São economias de toda a minha vida. Fui comprando a moeda aos poucos. Por isso, não posso provar a origem”, declarou. No entanto, em nota à imprensa, ele garantiu que a procedência do dinheiro está declarada.
O flagrante só foi possível após ligação anônima ao Disque-Denúncia (2253-1177). Às 16h29 de domingo, a delegacia da PF do Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, recebeu o informe com carimbo ‘difusão imediata’, onde constava o nome completo do suspeito, o voo, a companhia aérea e o valor (50 mil euros) não declarado.
Ontem, a Cúria deu o caso por encerrado e afirmou que a origem do dinheiro não será investigada pela Igreja. Para a Arquidiocese, como o monsenhor ocupava cargo de confiança e por ter dado explicação de como conseguiu a quantia, continua acima de qualquer suspeita.
Após o episódio, a Igreja Católica informou que o monsenhor Abílio não é mais o ecônomo da Arquidiocese do Rio e que o pedido de renúncia já havia sido feito pelo religioso desde maio, que alegou problemas de saúde.
Fonte: O DIA
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