O monsenhor Rino Fisichella (foto), presidente da Pontifícia Academia para a Vida, escreveu no L’Osservatore Romano, jornal do Vaticano, artigo afirmando que dom Sobrinho deveria ter preocupado-se com a menina, e não com a excomunhão.
Foi um recuo.
Quando dom Sobrinho anunciou que todos os envolvidos no aborto estavam excomungados, Gianfranco Grieco, do Conselho do Vaticano para a Família, defendeu o arcebispo com o argumento de que a vida tem de ser defendida desde a concepção, “mesmo diante de um drama humano tão forte, como o da violência contra a menina”.
Em entrevista à Veja desta semana, dom Sobrinho reconheceu estar sendo muito criticado, mas fez o que mandou a sua consciência e se consolou ao dizer que tem o apoio de autoridades do Vaticano.
A partir de agora o arcebispo não pode mais contar com esse apoio. Ele ficou só.
Fisichella escreveu que a precipitação de dom Sobrinho atentou contra a credibilidade da Igreja Católica.
De acordo com a BBC Brasil, o monsenhor Fisichella disse que o arcebispo deveria ter salvaguardado a vida da menina, “trazê-la para um nível de humanidade”.
Fonte: PAULOPES WEBLOG
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