A Justiça Eleitoral de Porto Alegre aceitou o pedido de processo da coligação do candidato à prefeitura da capital gaúcha pelo PT, Adão Villaverde, contra o Grupo RBS, dono de jornais, rádios e emissoras de televisão. A Frente Popular – Governo de Verdade entrou com uma ação contra a empresa depois que as rádios da RBS deixaram de veicular o programa da coligação no horário eleitoral da manhã desta quinta-feira. A empresa afirmou que ainda não recebeu nenhuma notificação judicial, mas emitiu uma nota na qual afirma que o programa de Villaverde não foi veiculado “devido a um erro técnico ocorrido durante a montagem do bloco de propaganda eleitoral na Rádio Gaúcha”. A RBS disse que já comunicou a Justiça Eleitoral sobre o ocorrido.
Segundo o coordenador de comunicação da campanha do PT, Antonio Castro, as gravações de rádio e TV que seriam veiculadas nesta quinta-feira haviam sido substituídas na quarta, já que a Justiça havia determinado que os candidatos a vereador não poderiam mencionar o candidato a prefeito. Castro afirmou que a equipe de campanha entregou o programa a tempo, mas a gravação não foi ao ar na manhã desta quinta-feira.
“Entramos em contato com a RBS para saber o que tinha acontecido e nos foi dito que o departamento jurídico deles entendia que estava proibida a aparição do Villa nos programas proporcionais, e enquanto isso acontecesse, eles não iam colocar no ar”, disse o coordenador de comunicação da campanha do candidato. “É censura prévia, não cabe à emissora, qualquer que seja, julgar se o programa é adequado ou não. Os programas são de responsabilidade do partido, cabe à Justiça nos multar, cassar, se ela entender que está errado”, afirmou Castro.
Fonte: CONSULADO SOCIAL
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