A par dos riscos inerentes às deficiências dos sistemas de proteção contra incêndio, outro fator perverso e prejudicial à saúde dos frequentadores é notório: o volume das músicas, cada vez mais alto e lesivo ao sistema auditivo.
Conquanto as pessoas de exponham voluntariamente a tamanho absurdo, é preciso que os poderes públicos adotem providências contra esta verdadeira calamidade, que afeta a saúde pública, incontestavelmente.
Os responsáveis pela saúde pública tornam-se - com sua omissão na fiscalização de tal detalhe - tão criminosos quanto os responsáveis pelas casas noturnas.
Estamos criando uma geração de deficientes auditivos, simplesmente por irresponsabilidade de quem explora o comércio do lazer e, sobretudo, pela irresponsabilidade de quem recebe do Estado (gênero) para fiscalizar e negligencia suas obrigações, podendo-se incluir no rol de culpados os membros do Ministério Público.
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