De um lado os grupos da "bandidagem", armados, abusando da fragilidade do sistema de Segurança Pública e contando com o fator surpresa (impossível prever onde e o que irão atacar).
Do outro, policiais e agentes penitenciários que exageram na repressão, torturando, matando os que consideram "suspeitos" e por aí afora.
A sociedade, coitada (palavra derivada de coito), sem saber como agir. Trabalhadores assustados, com horários de coletivos alterados, sujeitos à violência dos "meliantes" e dos órgãos de repressão, os quais, não raro, nos confrontos, saem a dar tiros sem maiores cautelas, em relação às pessoas que não participam dos combates, além de apelarem para a tortura, no afã de reprimir ou de obter informações.
Turistas que fizeram reservas e pagaram, temerosos de vir para cá, arcam com prejuízos, os quais acabam por atingir também a rede de hospedagem, de fornecimento de alimentos, taxistas e outros setores que se beneficiam do turismo. Cai a arrecadação tributária e o governo se vê na contingência de comprar armas e munição.
Quem ganha: os fabricantes e vendedores de armas, de munição e de veículos, além das seguradoras, como sempre.
Enfim: o caos está estabelecido, mas nem tudo é prejuízo. Para alguns setores, a confusão é meio de obter lucros vultosos, inclusive para alguns políticos, os quais faturam polpudas comissões dos fornecedores de equipamentos e viaturas.
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