Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



quarta-feira, 23 de outubro de 2013

MISCELÂNIA DE RELIGIÃO E POLÍTICA - Muçulmanos tentam tirar de cristãos o comando de Nazaré


O atual prefeito é cristão, está no cargo desde 1994 e vai tentar se reeleger nesta terça-feira

por Leiliane Roberta Lopes


 

A campanha eleitoral para a Prefeitura da cidade de Nazaré, em Israel, está dividindo a população de 81 mil habitantes entre cristãos e muçulmanos.

O atual prefeito é Ramiz Jaraiysi, um cristão que está há cinco anos no mandato e tentará a reeleição. Mas o quadro religioso da cidade tem mudado nos últimos anos e hoje 70% da população é muçulmana.

O crescimento dos muçulmanos é resultado de diversos fatores, entre eles a evasão dos cristãos do Oriente Médio e a maior taxa de natalidade entre os fiéis islâmicos.

Por ser a cidade onde Jesus passou a infância, muitos acreditam que Nazaré tem que ser governada por um cristão. “Nazaré é uma cidade cristã, não importa quantos de nós morem aqui. E há um medo de que muçulmanos extremistas não respeitem isso”, disse a enfermeira cristã Ola Najjar que tentará uma vaga no conselho municipal.

O temor de Najjar é o mesmo de muitos cristãos, pois nos últimos anos eles perceberam a força que os muçulmanos possuem por ser a maioria da população.

Em 1997 a prefeitura tentou construir uma praça ao lado da Basílica da Anunciação para receber os peregrinos que iriam até Nazaré para ver o Papa João Paulo II. Porém o local escolhido para fazer a praça é o mesmo onde está enterrado um sobrinho de um mitológico comandante muçulmano. Os muçulmanos se revoltaram e ocuparam o local não permitindo a criação da praça.

Em 2002 um projeto de criação de uma mesquita levou os cristãos a protestarem. Através de cartas os cristãos pediram apoio para o presidente americano, na época George W. Bush, e para o Papa, mas no final foi o governo israelense quem pediu para paralisar as obras da construção da mesquita.

O prefeito Jaraiysi diz que a religião não interfere na política da cidade e diz que o problema são os grupos extremistas. “Realmente nessas eleições há grupos fundamentalistas que estão usando a religião para alcançar objetivos políticos”, disse.

As eleições acontecem hoje (22) e terão cinco candidatos, sendo três cristãos e dois muçulmanos.


Com informações Yahoo, via GOSPEL PRIME.

Nenhum comentário: