Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Bilionário judeu pressiona EUA para jogarem bomba atômica no Irã

Proposta surge às vésperas de rodada de negociações sobre desarmamento

por Jarbas Aragão

 

Sheldon Adelson, polêmico magnata judeu e um dos mais influentes doadores do Partido Republicano dos EUA, anunciou que sabe a melhor maneira de Washington negociar com o Irã: lançar uma bomba nuclear no país.

Segundo a imprensa, o empresário doou 100 milhões de dólares aos republicanos na campanha eleitoral de 2012. Mesmo assim, o democrata Obama foi reeleito. Adelson é dono de diferentes empresas, incluindo jornais e cassinos. Durante um fórum realizado na Universidade Yeshiva, em Nova York, que discutia as negociações com Teerã e seu programa nuclear, o magnata defendeu que o uso da força é a única opção plausível.

“O que vamos negociar? Ligue para alguém do governo e peça uma bomba atômica e mísseis balísticos, bem no meio do deserto iraniano. Eles não iriam ferir ninguém. Então anunciem “a próxima vai para o centro de Teerã . É sério. Querem ser varridos do mapa? Vá em frente, continue com seu projeto nuclear. Você quer viver em paz? Pare e nós garantimos que vocês poderão ter uma usina nuclear para produzir energia elétrica”, afirmou Adelson.

As declarações de um judeu tão influente geraram preocupação pois ocorreram em um momento sensível, às vésperas da próxima rodada de negociações entre Teerã e as delegações da Alemanha, China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia. O encontro ocorrerá em Genebra, Suíça, nos dias 7 e 8 de Novembro. Será a segunda reunião internacional após a eleição do novo presidente do Irã, Hassan Rohani, que adota um discurso moderado.

A reunião será dedicada a discutir o plano apresentado anteriormente, mas Teerã continua não admitindo o uso militar de suas usinas de enriquecimento de urânio. A declaração do bilionário judeu não é bem vista pelos americanos, pois pode reiniciar a série de ameaças dos últimos meses.

No início do ano, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ameaçou Israel. Ele ordenou que todas as forças armadas do regime islâmico se preparem para a “última guerra”, que colocaria todos os muçulmanos para se unirem contra os judeus. Em agosto, logo após sua eleição, Rouhani afirmou: “O regime sionista de Israel é uma chaga que se estabeleceu no corpo do mundo muçulmano por anos e deve ser removida”.

Aparentemente, ele mudou sua postura no discurso feito durante a Assembleia-Geral da ONU, no início do mês. Rohani fez um discurso bastante diplomático e chegou a chamar Israel para também barrar seu programa nuclear, algo que o governo israelense nunca afirmou se realmente possui.

Dias depois, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse na mesma assembleia da ONU que o novo presidente iraniano era um “lobo em pele de cordeiro”. Afirmou não ter dúvidas de que o presidente do Irã está querendo ludibriar a comunidade internacional ao dizer que é a favor de parar as ações nucleares.

Ano passado, Alirezza Forghani, chefe-estrategista de Khamenei, divulgou parte de um relatório em que o aiatolá afirma: “está na hora de varrer Israel do mapa”. Temendo a crescente pressão internacional para seu desarmamento, Irã desenvolveu um plano de ataque arrasador.

A manobra militar duraria apenas nove minutos, atacando em primeiro lugar os distritos com elevada taxa de população. Os mísseis Shahab 3 seriam responsáveis por matar 60% da população judaica na primeira investida.

Com informações Jerusalém Post, via GOSPEL PRIME

Nenhum comentário: