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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Religiosos fora do poder em Jerusalém


 

A disputa em Jerusalém, em que o candidato a prefeito de Lieberman, Moshe Lion, fracassou na tentativa de impedir a reeleição de Nir Barkat, era vista como uma oportunidade para o ex-chanceler recuperar prestígio político. 
O prefeito israelense de Jerusalém foi reeleito nesta quarta-feira (23) em uma eleição muito apertada, que desferiu um golpe político para os principais apoiadores do candidato derrotado, o ex-ministro das Relações Exteriores Avigdor Lieberman e o partido ultra-ortodoxo Shas.
Lieberman, parlamentar cujo partido de extrema direita Yisrael Beitenu é aliado do Likud do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, está envolvido em um caso de corrupção, cujo veredicto no próximo mês deve determinar se ele volta para o ministério.
Mas, em uma afronta a Lieberman, Netanyahu não endossou a candidatura de Lion, e viajou à Itália na terça-feira para conversar com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry depois de depositar seu voto em Jerusalém.
Lion, um ex-assessor de Netanyahu, recebeu 45% dos votos, enquanto Barakat foi reeleito com 51%. Os 4% restantes ficaram com os outros diversos representantes ortodoxos e hareidim que não conseguem convencer seus seguidores a votar neles. O resultado não reflete a composição social da cidade e parece que ortodoxos jamais governarão Jerusalém.
Os palestinos, que constituem cerca de um terço da população de 750 mil pessoas de Jerusalém, geralmente boicotam a eleição para prefeito em protesto contra o controle israelense da parte oriental da cidade, capturada em uma guerra de 1967.

Fonte: COISAS JUDAICAS

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