Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



terça-feira, 22 de outubro de 2013

Relato frio e arrepiante de um crime

A repórter caprichou na crueza dos detalhes mórbidos.

-=-=-=-=

Ex-servidor da prefeitura é morto com três tiros na cabeça


Aline Torres
FLORIANÓPOLIS

Na lamacenta servidão Altos da Boa Vista, encruzilhada no Saco dos Limões, o corpo do ex-servidor da Prefeitura de Florianópolis Edígio Giós foi carregado pela equipe da Delegacia de Homicídios da Capital e colocado dentro do camburão do Instituto Geral de Perícias às 18h. A chuva fina não levou ninguém de volta às casas. A comunidade quis assistir a passagem do morto embalado num saco preto, parecido com os usados para carregar instrumentos musicais. Nenhuma lágrima foi derramada. As crianças espichavam o passo para estar lado a lado com o cadáver e se divertiam: “Olha só ele ainda tá molinho”, “Queria ver a cabeça dele”. 

Edígio foi morto uma hora e trinta minutos antes da chegada da polícia. Quando o casebre com cinco passos de comprimento e três de largura foi invadido ele não teve tempo para se levantar da cama. Na cabeceira do colchão o sangue pingava no chão de madeira. O homem foi baleado com três tiros no rosto.

Assim, que o corpo era levado escadaria abaixo a vizinhança carregava os bens “valiosos” do defunto: ventilador, torradeira. Outros pertences já haviam desaparecido: máquina de lavar, videogame e televisão. O delegado Ênio Matos abrirá inquérito para investigar a morte. A equipe da Civil crê no roubo como a motivação do crime.

Os moradores da servidão não têm a mesma certeza. Segundo eles, Edígio tinha muitos inimigos. Durante os porres saía distribuindo impropérios. As garrafas vazias de vinho, cachaça e cerveja jogadas no pátio da casa comprovam a má fama do, agora, ex-servidor da Prefeitura. Edígio operava a retroescavadeira do município.

Fonte: NOTICIAS DO DIA

Nenhum comentário: