Terrorismo mesmo é o que resulta das politicas públicas de proteção aos vários credos religiosos, pois as igrejas (eclesias= assembleias) são verdadeiras empresas privadas, que espoliam os cores públicos, para os quais convergem tributos pagos por todos, religiosos ou não, desviando recursos que poderiam e deveriam ser empregados na atenção às necessidades básicas da população.
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Durante um recente debate em Bruxelas (Bélgica) entre cristãos, sikhs, cientologistas, mórmons, muçulmanos, entre outros devotos de variadas crenças, o secularismo foi tratado como vilão. O padre Aethelwine Richards, da Igreja Ortodoxa Antioquina, dando o tom do encontro, levantou a possibilidade de a secularização na Europa ser um novo tipo terrorismo, com o apoio do Estado.
O alemão Paul Herzog von Oldenburgm, da organização Pro Europa Cristã, afirmou que os religiosos deveriam estar usufruindo da tolerância dos direitos humanos. “Em vez disso, vivemos em uma ditadura do relativismo, que é a pior forma de perseguição religiosa”, afirmou.
“A Intolerância secular nos obriga a abandonar nossos valores, para fazer parte deste festival da diversidade. É equivalente a apostasia.”
Os religiosos apontaram a França como o pais onde esse novo terrorismo, no entendimento deles, tem sido mais rigoroso..
Para Quraishy Bashy, da Iniciativa Muçulmana Europeia para a Coesão Social, por exemplo, a França está perseguindo os religiosos com a implantação de um "secularismo enlouquecido", que seria a explicação de o país ter adotado em 2004 uma lei que proíbe o uso de símbolos religiosos nas escolas públicas, entre outras decisões.
Religiosos afirmaram que o secularismo tem avançado em países como Dinamarca, Alemanha, Rússia, Itália, Espanha e Bélgica. Mas o secularismo mais “duro” e preocupante é o da França, afirmou Quraishy.
No discurso de abertura do encontro, Godfrey Bloom, do Parlamentou Europeu e do Partido da Independência do Reino Unido, de direita, disse que “a intolerância está em nossa porta”.
Outro orador foi Eric Roux, ministro e porta-voz da Cientologia. Ele reforçou o discurso de que a França é o pais na Europa mais intolerante contra as religiões. No mesmo dia do discurso de Roux, a mais alta Corte da Justiça francesa tinha confirmado a condenação a Cientologia por “fraude organizada”.
O encontro estava previsto para ser realizado no Parlamento Europeu, mas os organizadores preferiram ocupar o auditório de um hotel por causa, segundo eles, da “hipocrisia” daquela instituição.
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