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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Cerveró inocenta Lula e deixa Moro irritado hoje, veja o depoimento


Cerveró inocenta Lula e deixa Moro irritado hoje, veja o depoimento
Embora os jornais só dêem destaque aos desentendimentos de Sérgio Moro com a defesa de Lula, o essencial do depoimento de Nestor Cerveró a Sergio Moro...
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Embora os jornais só dêem destaque aos desentendimentos de Sérgio Moro com a defesa de Lula, o essencial do depoimento de Nestor Cerveró a Sergio Moro no caso da acusação do suposto apartamento de Lula no Guarujá foi que ele negou ter conhecimento de  irregularidades  envolvendo o imóvel ou de qualquer outra praticada pelo ex-presidente.
 “Eu não conheço nem o Guarujá. A informação que eu tenho é a da mídia”, disse Cerveró sobre o apaertamento que o MP afirma ser de Lula e reformado por conta de contratos da Petrobrás.
Ele disse ainda que nunca teve uma reunião a sós com o ex-presidente, que Lula jamais interferiu nos contratos da Diretoria Internacional da empresa e que só do que sabe de orientações dele é que desejava ter uma refinaria de petróleo no Nordeste e defendia uma presença maior da Petrobras no negócio mundial do petróleo:
“Quando eu entrei a Petrobrás atuava em 6 países. Quando eu saí, eram 27. O presidente Lula era simpático à ampliação da Petrobrás como uma ampliação da atuação do Brasil no exterior.”
Embora a hostilidade de Moro aos defensores tenha virado a notícia, os fatos são estes. Ouvidas as testemunhas da acusação, o que há contra Lula, até agora, é nada.
Embora isso não venha ao caso e Moro vá condená-lo por suas “convicções”.
PS. É incompreensível que uma testemunha que firmou acordo de delação com o Ministério Público possa ser considerada isenta. Embora não necessariamente esteja mentindo, é obvio que ela é prisioneira dos acordos que fez, pois falando algo ausente ou contraditório com os termos de delação corre o risco de ver o acordo anulado e voltar à cadeia. 
O ex-executivo da estatal falou a respeito da relação que tinha Lula, enquanto presidente da República, com a administração da maior empresa do país. Ele disse que Lula jamais interferiu em qualquer contrato. Afirmou que o então presidente defendeu a instalação de refinarias no Nordeste e a internacionalização da empresa – o que, de resto, seria papel de um presidente da República: dar as linhas gerais, mas sem interferir em contratos.
“Quando eu entrei a Petrobrás atuava em 6 países. Quando eu saí, eram 27. O presidente Lula era simpático à ampliação da Petrobrás como uma ampliação da atuação do Brasil no exterior.” – disse Cerveró.
Assim, Nestor Cerveró se junta a lista com mais sete nomes de testemunhas de acusação do MPF-PR que negaram ter conhecimento de qualquer irregularidade cometida por Lula no âmbito da Petrobras.
Sob orientação dos seus advogados, Cerveró se recusou a responder se está negociando acordos de delação com outros países. É a quarta testemunha listada pelo Ministério Público Federal no processo contra o ex-presidente Lula que estaria negociando colaboração com outros países. E a quinta, em 8 testemunhas, que se recusa a responder perguntas por estar negociando acordos de delação com autoridades brasileiras ou estrangeiras.
O ex-diretor disse ter sido indicado ao cargo pelo governador Zeca do PT, sob patrocínio de Delcídio do Amaral (que, por sua vez, quando foi diretor no governo FHC, teve o apoio de Jader Barbalho e Geddel Vieira Lima para também assumir uma diretoria na Petrobras). Cerveró fez questão de dizer que Zeca do PT jamais relacionado a financiamentos de campanhas ou partidário.
Cerveró contou que saiu do cargo em maio de 2008 por pressão do PMDB da Câmara, inclusive que foi informado disso por Silas Rondeau, que o PMDB colocou isso como condição para votar pela volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras), que passou na Câmara e depois caiu no Senado. E que, no dia em que saiu da diretoria internacional, foi indicado para uma diretoria na BR Distribuidora. Segundo Cerveró, ele soube por José Eduardo Dutra (então presidente da estatal) que. diante da saída dele da Petrobrás, seria “compensado” pelo então presidente Lula sendo indicado para uma diretoria financeira na BR Distribuidora.
Depois, Cerveró disse que “teve informações”, por meio do ex-presidente do Banco Schahin, de que sua indicação para BR teria sido uma retribuição por ter resolvido uma dívida do PT com a contratação de uma sonda do Banco Schahin.
O ex-diretor também confirmou no depoimento que o ex-senador Delcídio do Amaral teria negociado propina no Governo FHC com as empresas Alstom e GE, e que repassou ao ex-senador Delcídio cerca de 2,5 milhões de dólares de vantagens indevidas, pago algumas vezes atendendo a pedidos do senador Delcídio, que fechou um acordo de delação e é uma das testemunhas da acusação no processo contra Lula.
Fonte: http://www.ceilandiaemalerta.com.br

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