A denúncia do dono da JBS/Friboi, com áudio autorizado pela Justiça, de que Temer incentivou a continuidade do pagamento de uma propina-mesada de R$ 500 mil ao ex-deputado Eduardo Cunha deixa mal o juiz Sergio Moro, porque revela o que Moro não deixou que o Brasil soubesse há mais de seis meses: a corrupção de Temer em conluio com Eduardo Cunha, que Cunha é Temer e Temer é Cunha.
Em novembro passado, Cunha fez uma série de perguntas, que deveriam ser respondidas por Temer, em seu processo de defesa. O juiz Moro censurou várias delas, com a seguinte explicação [grifo meu]:
“(As perguntas) tinham, em cognição sumária, por motivo óbvio constranger o Exmo. Sr. Presidente da República e provavelmente buscavam com isso provocar alguma espécie intervenção indevida da parte dele em favor do preso”, afirmou Moro, na decisão.
“Não se pode permitir que o processo judicial seja utilizado para essa finalidade, ou seja, para que parte transmita ameaças, recados ou chantagens a autoridades ou a testemunhas”, disse o magistrado.
Ora, ameaças, recados ou chantagens só metem medo em quem tem rabo preso. Ao proteger Temer, Moro já sabia do envolvimento do presidente em corrupção e o protegeu? Ou não sabia de nada do que acontecia diante de seu nariz, preocupado em conseguir provas contra Lula, enquanto Temer e sua quadrilha saqueavam o pais?
Fonte: Blog do Mello
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