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quinta-feira, 18 de maio de 2017

A confirmação, pelas escutas, do modo como Aécio trata e elimina arquivos vivos e opositores terá acovardado Fachin?

"Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho", respondeu Aécio.
Ainda de acordo com O Globo, Aécio indicou o primo, Frederico Pacheco de Medeiros, para receber o dinheiro. Frederico foi diretor da Cemig, nomeado por Aécio, e um dos coordenadores de sua campanha a presidente em 2014, na área de logística. O diretor de Relações Institucionais da JBS, Ricardo Saud, um dos sete delatores da empresa, foi quem levou o dinheiro a Frederico, em quatro entregas de R$ 500 mil cada uma. 
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Isso faz lembrar o caso daquele policial civil que denunciava Aécio em MG e que foi eliminado: 


Lucas Gomes Arcanjo, que estava afastado por licença médica, foi encontrado morto na janela de seu quarto com uma gravata enrolada no pescoço. Conhecido por fazer denúncias que associavam o senador Aécio Neves (PSDB) à lavagem de dinheiro e ao narcotráfico, o policial já havia sofrido quatro atentados, como supostas formas de retaliação; família não acredita em suicídio



Por Redação




Foi encontrado morto por volta das 12h deste sábado (26), em Belo Horizonte (MG), o policial civil Lucas Gomes Arcanjo. De acordo com sua família, que falou ao site Debate Progressita, Arcanjo foi encontrado na janela de seu quarto com uma gravata amarrada no pescoço.

O policial, que estava afastado por licença médica, tomava antidepressivos. Os familiares, entretanto, não acreditam na hipótese de suicídio uma vez que suas condições físicas não o permitiriam se enforcar, ainda mais com uma gravata.

Arcanjo tinha dificuldades para andar e usava muletas devido a uma sequela deixada por um dos quatro atentados que sofreu, desde 2002, como suposta retaliações às denúncias que o tornaram famoso.

Pelas redes sociais, o policial postava vídeos em que denunciava cacíques tucanos de Minas Gerais com uma atenção especial ao senador Aécio Neves. De acordo com o policial, que já chegou a denunciá-lo e entregar provas na Corregedoria da Polícia Civil, o tucano estava envolvido em uma série de irregularidades que iam desde lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos e até associação com o narcotráfico.

“Um playboy, um viciado, um bandido”, dizia em seus vídeos, que até hoje não surtiram nenhum tipo de investigação mais profunda.

“Desde 2002 as denúncias sempre pararam por que era de interesse do governo [na época comandado pelo próprio Aécio Neves]. Sempre as denúncias estavam ligadas a órgãos e empresas do governo”, explicou em um dos seus vídeos explicativos.

Pelo Facebook, o deputado estadual Durval Angelo (PT-MG) lamentou a morte do policial.

“Sem dúvida, uma perda imensurável para todos os que lutam por uma sociedade mais justa, sobretudo, nestes tempos sombrios de atentado à democracia. Mas Lucas não se foi. Permanece vivo no exemplo que nos deixa como seu grande legado”, escreveu o parlamentar.


Fonte: http://www.revistaforum.com.br

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