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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

A velha conversa do "destino manifesto"


Os norte-americanos sempre possuíram a veleidade de dominar o mundo, cultuando o entendimento de que este é o destino daquela nação.
Usam tal argumento para intervir, despoticamente, em incontáveis países, derrubando governos, apropriando-se das riquezas dos outros povos, numa prática constante e repugnante de autêntica pirataria, ao estilo dos ingleses, dos quais descendem, aliás. 
A bola da vez é a Venezuela, que no passado apoiou a Revolução Cubana liderada por Fidel Castro, inclusive. Os ianques tentaram eliminar o histórico líder cubano incontáveis vezes.
Se Maduro,  imitando os Castro e seus companheiros de Revolução, não ceder aos caprichos dos ianques, podem ter certeza de que o próximo passo será tentativa descarada de eliminar o presidente da Venezuela, justificando atos truculentos com o argumento falacioso de que é preciso ajudar o povo venezuelano, quando, no fundo, o mundo inteiro sabe que o verdadeiro desiderato dos ianques é apossar-se do petróleo venezuelano, além de outras riquezas, bem como não permitir que Rússia e China, dentre outros simpatizantes de Maduro, impeçam os EUA de restabelecerem a totalidade do curral ianque na América Latina.
Não custa lembrar que os americanos e seus sabujos, no passado, mataram Alende, Che Guevara e outros que não se renderam aos seus caprichos e à sua ganância.
Dizem que a eleição de Maduro foi fraudada, mas não impugnam as mesmas eleições promovidas pelo governo Maduro que guindaram Guaidó, o líder golpista do momento, que substituiu Henrique Capriles Radonski , na posição de capacho dos ianques. 
Quanto à lisura do processo eleitoral, não é demasiado lembrar que Jimmy Carter, ex-presidente dos EUA,  já atestou para o mundo todo ver, que o modelo eleitoral venezuelano é o mais limpo de todo o mundo. Ademais, o pleito em que Maduro reconquistou a presidência da Venezuela foi acompanhado e convalidado por diversos organismos internacionais insuspeitos. Nenhum deles levantou a menor alegação de fraude eleitoral, ao contrário do que se deu com as eleições de Bolsonaro, onde as fraudes eletrônicas (as tais fake news, ou notícias falsas, que manipulam a opinião pública) imperaram.  
Para os ianques, quanto pior melhor. Eles não querem concorrência de países como Argentina (já falida, sob Macri), Brasil (a caminho de idêntico desastre, com Bolsonaro) e Venezuela (igualmente já levada a uma situação econômica catastrófica por manobras sujas dos ianques e, quiçá, por incompetência de Maduro). Se tais países atingirem pleno desenvolvimento e liberdade de comércio, poderão começar a optar por outros parceiros e a dar-lhes preferência e até por outra moeda, abandonando o dólar ianque. 
Ademais, quem não consegue administrar os próprios problemas, como vem ocorrendo com Trump, Bolsonaro e Macri, é sempre interessante apontar o dedo sujo para os problemas dos outros países, desviando de suas mazelas a atenção da opinião pública mundial. 


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