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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Mãe mata filho de 18 anos ao ser agredida com murro no peito e puxões de cabelo em MS



De acordo com a polícia, mulher afirmou que já foi agredida outras vezes e que o jovem furtava as coisas dela. Vítima foi morta com uma facada no peito, em Dourados.


Por Flávio Dias, G1 MS — Campo Grande

25/02/2019 14h30 Atualizado há 4 horas

Uma mulher de 38 anos matou o filho de 18 com uma facada ao ser agredida na tarde desse domingo (24), em Dourados, região sul do estado. De acordo com a polícia, a indígena estava em um bar quando o jovem chegou, agressivo, atingiu-a com um murro no peito e puxou os cabelos dela.


De acordo com o delegado Lupérsio Degerone, a mulher informou em depoimento que carregava uma faca escondida e, ao ser agredida, usou a arma para defender-se.

Indígenas em volta do corpo de jovem que foi assassinado pela mãe, em Dourados. — Foto: Site Dourados Agora/Cido Costa


Ainda segundo Degerone, a suspeita disse que, após as agressões, ela o atingiu com um golpe na região do coração e saiu do local. Em seguida, jogou a faca fora.


O delegado Rauali Kind, plantonista da delegacia neste domingo (24), foi até o local e disse que uma quantidade de cabelo, que seria da mãe da vítima, foi encontrada na mão do rapaz. Durante o depoimento, ela também comentou sobre a briga que teve com o filho, cujo motivo seria o furto da bicicleta dela no dia anterior ao crime, e que o jovem teria cometido vários furtos na aldeia em que moravam. O rapaz morreu no local.


Em depoimento à polícia, a autora disse que, na hora do crime, pensou ter acertado o braço do rapaz. Ela também ressaltou ao delegado que o próprio filho já a teria agredido outras vezes e que estava cansada te ter vários objetos furtados por ele. Nenhum dos dois tem passagem pela polícia.


Segundo Degerone, após o crime, a mulher foi para a aldeia Bororó, comunicou sua liderança e, de forma espontânea, se apresentou à polícia. O delegado ouviu a mulher e ela foi liberada. A mulher vai responder ao inquérito em liberdade porque não fugiu e teria agido em legítima defesa. O G1 tenta contato com a defesa da indígena. O caso foi registrado como homicídio.

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