"O culto à celebridade é maligno e leva as pessoas a ficarem cegas e os pais a fazerem coisas estúpidas", diz Dan Reed, diretor de um novo documentário sobre Michael Jackson (1958-2009).
Seu filme, Leaving Neverland (Deixando Neverland, em tradução livre), chegou às manchetes em janeiro, quando seu conteúdo foi considerado tão explícito que uma sessão contou com acompanhamento de profissionais de saúde mental.
Exibido no Festival de Sundance, o filme de quatro horas contou com os depoimentos de Wade Robson e James Safechuck, que dizem terem sido abusados sexualmente pelo cantor quando eram jovens, na década de 1990.
Os responsáveis pelo espólio de Jackson negaram as acusações e disseram que o filme é "uma tentativa ultrajante e patética de explorar e lucrar" após a morte do cantor.
Mas Reed diz à BBC que espera que seu filme "faça os pais pensarem duas vezes antes de confiar em estranhos e que as pessoas pensem duas vezes antes de idolatrar uma celebridade".
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