Millhazes, no afã de
igualar o comunismo ao nazismo, omite, esquece - ou simplesmente desconhece -
que durante o regime nazista a propriedade privada não foi abolida e que o
Partido Nacional-Socialista e o Reich foram financiados por diversas empresas
alemãs e multinacionais dos mais diversos setores, utilizaram-se de mão-de-obra
escrava dos campos de concentração obtendo fabulosos lucros. A jornalista
Cláudia de Castro Lima revela, em seu artigo "Aliados do Nazismo: quem
contribuiu e lucrou com os horrores da guerra" [69], que "muitos
empresários trabalharam com os nazistas e se uniram ao partido, sem falar que
produziram armamentos, demitiram os funcionários judeus e, ainda pior, os
usaram como mão de obra escrava. Inúmeras dessas corporações - como
laboratórios, montadoras de veículos e gigantes das telecomunicações -
continuam ativas até hoje, e nós estamos rodeados por produtos, serviços e
tecnologias oferecidos por elas". Dentre as principais empresas privadas
alemães e multinacionais que colaboraram e lucraram com o nazismo, estão:
Kodak, Hugo Boss, Volkswagen, Bayer, Siemens, Coca Cola, Ford, IBM, BMW,
General Eletric, Nestlé, Kellogg's, Puma, Adidas, Novartis, Allianz,
ThyssenKrupp [70]."
Fonte: PRAVDA, em O vento da história retira
o lixo depositado sobre o túmulo de Stálin, Por PAULO OISIOVICI
20.12.2018
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