05.06.2019 às 18h17
Eventos extremos relacionados com as alterações climáticas levam à morte de milhões de pessoas no mundo. Só na Europa as ondas de calor podem tirar precocemente 26 mil vidas já no próximo ano e triplicar este número até 2050. Um relatório elaborado por cientistas de 27 academias europeias acusa os decisores políticos europeus de “negligenciarem” esta realidade nas políticas europeias e lembra que limitar o aquecimento global permite salvar vidas
Carla Tomás
“As alterações climáticas têm de ser classificadas como uma das maiores ameaças para a saúde humana”, afirma Andrew Haines, um dos coordenadores do relatório “O imperativo da ação climática para proteger a saúde humana na Europa”. O documento, divulgado esta semana pelo Conselho Consultivo da Academia Europeia das Ciências (European Academies Science Advisory Council - EASAC) lembra que “apesar de a União Europeia estar ativamente envolvida em reduzir as emissões de gases de efeito de estufa e em identificar as medidas de adaptação às alterações climáticas, a realidade é que continua a negligenciar os impactos do clima na saúde nas políticas que adota”.
O relatório, no qual colaboraram cientistas de 27 academias científicas, sublinha que as elevadas temperaturas, as ondas de calor, os incêndios, as inundações e as mudanças na transmissão de doenças infecciosas e alergogéneas — que já se fazem sentir e que se vão agudizar ao longo deste século — tendem a agravar-se. E entre as regiões mais vulneráveis está o Mediterrâneo.
Carla Tomás
“As alterações climáticas têm de ser classificadas como uma das maiores ameaças para a saúde humana”, afirma Andrew Haines, um dos coordenadores do relatório “O imperativo da ação climática para proteger a saúde humana na Europa”. O documento, divulgado esta semana pelo Conselho Consultivo da Academia Europeia das Ciências (European Academies Science Advisory Council - EASAC) lembra que “apesar de a União Europeia estar ativamente envolvida em reduzir as emissões de gases de efeito de estufa e em identificar as medidas de adaptação às alterações climáticas, a realidade é que continua a negligenciar os impactos do clima na saúde nas políticas que adota”.
O relatório, no qual colaboraram cientistas de 27 academias científicas, sublinha que as elevadas temperaturas, as ondas de calor, os incêndios, as inundações e as mudanças na transmissão de doenças infecciosas e alergogéneas — que já se fazem sentir e que se vão agudizar ao longo deste século — tendem a agravar-se. E entre as regiões mais vulneráveis está o Mediterrâneo.
Fonte: https://expresso.pt/dossies/diario/2019-06-05-Calor-ameaca-matar-mais-26-mil-pessoas-por-ano-na-Europa-ja-em-2020-1
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