Sob um governo misógino,que propagandeia medidas racistas, machistas, homofóbicas, dentre outras "preciosidades", não poderia ser outro o quadro.
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Balanço da Secretaria de Segurança Pública mostra aumento na quantidade de feminicídios e tentativas registrados no primeiro semestre, a maioria cometida dentro de casa. Número de homicídios e de roubos em geral registraram queda no período
postado em 12/07/2019 06:00 / atualizado em 12/07/2019 07:40
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O
balanço da pasta indica que 65 mulheres vítimas destes crimes foram
atacadas em casa, o que significa quase 88% das situações. Um desses
casos ocorreu em 31 de março, no Paranoá. Isabella Borges, 25 anos, foi morta a tiros na residência onde morava com a família.
No momento do feminicídio, cometido por Matheus Galheno, 22, a vítima
segurava o casal de gêmeos de 1 ano no colo. O assassino se matou em
seguida.
De
acordo com o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, a alta
nos crimes de violência contra a mulher chama a atenção. “É um crime que
nos preocupa muito e ainda não conseguimos entender o aumento nas
tentativas de feminicídio. É um delito muito difícil por ser intramuros,
mas pretendemos resolvê-los”, destaca.
A
apuração inicial dos casos no primeiro semestre indica que a principal
motivação dos suspeitos é a briga por ciúmes da mulher, a partir do
sentimento de posse. Essa foi a conclusão de 40 investigações (54,1%).
Em segundo plano, com 19 registros, está a reação ao término da relação
(25,7%). Brigas familiares representam quatro ocorrências (5,4%). Ainda
segundo o estudo, metade das mulheres foi atacada com arma branca, como
facas (37); 28,4%, com arma de fogo (21); 8,1% sofreram agressões
físicas (6); e 6,8%, por asfixia (5).
“Precisamos
entender fenômenos que englobam esse tipo de crime, que gera
arrependimento por parte do autor, que decide tirar a própria vida. Não é
como em um homicídio comum. Para entendermos estas nuances, precisamos
estudar a cabeça do autor”, afirma Anderson Torres.
Redução
Os
crimes contra a vida sofreram uma queda. Até junho, houve o registro de
218 homicídios, o que significa uma queda de 11% em comparação ao mesmo
período de 2018, com 246 ocorrências. Os latrocínios (roubos com morte)
caíram para 12 casos, dois a menos do que no ano passado.
Os
roubos também mostram diminuição no período. Os assaltos a comércio
obtiveram a maior redução, de 983 para 658 casos em todo o DF. Roubos em
transporte coletivo caíram 23,9%. Furtos em veículos e roubos a
residências, de veículos e a pedestres caíram 16,6%, 29,7%, 17,8% e
14,1%, respectivamente.
Mesmo com a queda em alguns índices, o secretário Anderson Torres acredita que ainda há problemas na segurança pública em relação a regiões administrativas como Ceilândia, São Sebastião e Planaltina.
“A Polícia Militar realizará uma redistribuição de efetivo estratégico
para áreas de manchas criminais (regiões com concentração de crimes).
Estudos específicos da secretaria mostram que precisamos dar atenção às
microrregiões dessas cidades. Por exemplo, vamos pensar Taguatinga, mas
visando quadras específicas da área. A ação visa diminuir o efeito da
criminalidade nesses locais”, detalha.
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2019/07/12/interna_cidadesdf,770174/registro-de-tentativas-de-feminicidio-cresce-77-no-primeiro-semestre.shtml
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