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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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sexta-feira, 22 de outubro de 2021

FINADOS FAZEM LEMBRAR VENDAS, QUE A LITERATURA ESTRANGEIRA DESCREVEU DE FORMA INTERESSANTE

Dos meus arquivos: 

VENDA (Ver ARMAZÉM, BAR, BOLICHO, BOTECO, CACHAÇA, CASA COMERCIAL, ESTABELECIMENTO COMERCIAL, MERCADO, MERCEARIA, SUPERMERCADO)

- Ao dobrarem um ângulo de estrada, que nuns sítios aqui e ali era povoada de pequenas casas e vendas, como denunciando a vizinhança de uma grande povoação (...) - JÚLIO DINIS - Serões da província (1870)

- Em caminho para o sítio paramos numa espécie de taverna chamada venta [venda]. É como a pequena loja inglêsa e tem um pouco de tudo: roupa e velas, frutas e toucinho, vinho e pimenta, tudo a retalho, sem lucro exorbitante, para os pobres; o vinho servido é realmente bom: - Pôrto de excelente qualidade, sem a quantidade de aguardente exigida pelo mercado inglês. Ao passarmos de volta, paramos ali de novo. Muito negro estava ali gastando as economias de um dia e ficando tão alegre quanto o vinho permitia; muito viajante se estava regalando com pão, alho e sal, preparando-se para estender a esteira e deitar-se ao ar livre durante a noite. - MARIA GRAHAM - Diário de viagem ao Brasil (1821-1823) - p. 141. - português do original.

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