Há quem imagine que a renda de bilro é característica cultural da Ilha de SC. A literatura brasileira incumbe-se de informar o contrário. O escritor abaixo referido, que era nordestino, dá uma prova disso:
- Cesária escutava e aprovava balançando a cabeça, curvada sobre a almofada, trocando os bilros, pregando alfinetes no papelão da renda - GRACILIANO RAMOS - Histórias de Alexandre.
E, por falar em renda e rendeira, há um passarinho do Brasil conhecido como rendeira, por tecer algo semelhante, senão vejamos:
- JOSÉ DE ALENCAR – O Sertanejo – Edit. Ática/1995, p. 183, escreveu: “Um passarinho saltava do galho superior da árvore a outro mais baixo; e com esse vôo compassado e alterno imitava perfeitamente o movimento da laçadeira, donde lhe veio o nome de ‘rendeira’ (...).
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