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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Cidade da Indonésia proíbe mulheres na garupa de motocicletas



Autoridades da cidade localizada na província de Achém argumentaram que, ao se sentar atrás dos homens, as passageiras 'violam os princípios cristãos' (*)


Uma cidade na província de Achém, na Indonésia, proibiu que as mulheres subam na garupa de motocicletas conduzidas por homens. O objetivo da medida, segundo Suaidi Yahya, prefeito de Lhokseumawe, é resguardar os valores morais do Islã. O governo distribuiu panfletos para alertar órgãos públicos e moradores sobre a nova regulação. Achém, no oeste da Indonésia, é a única província do país que segue a Sharia, a lei religiosa islâmica.

De acordo com os termos da nova regulação, as mulheres só poderão pegar carona em motocicletas adaptadas para carregar o passageiro ao lado do condutor. Para o prefeito, ao se sentarem atrás do motorista, as mulheres "violam os valores islâmicos". "Quando se vê uma mulher na garupa de uma moto, ela parece um homem. Mas caso ela se sente ao lado do condutor, em motocicletas adaptadas para esse fim, ela parece uma mulher de verdade", argumentou Yahya.

O prefeito aproveitou para acrescentar que os passageiros de motocicletas que se sentam ao lado dos condutores têm menor risco de caírem. O governo local irá avaliar a regulação dentro de um mês, e poderá torná-la lei, Yahya assinalou. Quando questionado se as mulheres que não seguirem as regras serão punidas, ele disse: "Tão logo a regulação ganhe status de lei, automaticamente os transgressores sofrerão sanções".

A regulação foi criticada por conhecidos ativistas muçulmanos como Ulil Abshar Abdalla, que atua na capital da Indonésia, Jacarta. "Não há qualquer menção na Sharia sobre como se deve conduzir uma motocicleta. Também não há qualquer passagem sobre o assunto no Corão (o livro sagrado dos muçulmanos) ou nos Hadiths (o segundo texto mais sagrado na religião islâmica depois do Corão)", disse Adballa em sua conta do Twitter. "Em um país democrático, o que é mencionado na Sharia deve sofrer escrutínio público se o governo visa a aprovar uma regulação como lei", concluiu.
      Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br
    (*) Nota do mantenedor: observar o contraste com o corpo da notícia

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