Marisa Lobo foi acusada de
misturar psicologia com religião
O CRP (Conselho Regional de Psicologia) do Paraná cassou o registro de Marisa Lobo (foto), por ela insistir em misturar a psicologia com pregação evangélica, defendendo inclusive a “cura gay”, de acordo com acusações — o que ela nega. Cabe recurso à Justiça contra a cassação.
Desde 2012, o CRP pede a Lobo que desvincule a psicologia de religião, deixando de se apresentar na internet como “psicóloga cristã”. Contudo, a resposta dela tem sido de que jamais abrirá mão de sua fé, considerando-se vítima de perseguição religiosa.
Desde aquela época, a “psicóloga cristã” tem polemizado com representantes do movimento sexual, reforçando a pregação da Frente Parlamentar Evangélica. Ela é pré-candidata a deputada federal pelo PSC, Partido Social Cristão.
Em junho daquele ano, ela disse ser questionável a retirada em 1990 da homossexualidade da CID (Classificação Internacional de Doenças).
Antes, em março, declarou que estava sendo perseguida pelo movimento ateísta incrustado no CFP (Conselho Federal de Psicologia).
O CRP decidiu cassar Lobo no dia 16 deste mês por quebra de ética profissional. O relator do caso no conselho a defendeu com o argumento de que não há provas de que ela tenha adotado a prática da “cura gay”. Mas, segundo ela, ninguém deu atenção a essa argumentação.
Para ela, a cassação do seu registro foi um abuso de poder da CRP porque não houve nenhuma denúncia de paciente de que ela use a religião em seus tratamentos. “Só eu, por ser cristã, é que posso ser cassada.”
O senador evangélico Magno Malta (PR-ES) disse que a cassação do registro de psicóloga é inconstitucional. “Trata-se de um crime jurídico”, disse ele em plenário.
Quando o CRP a intimou pela primeira vez, Lobo declarou: "Quero ver se existe macho para me cassar".
Com informação deste sute e das agências.
Leia mais em http://www.paulopes.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário