Há no mundo todo, há um bom tempo, a busca incontida por notoriedade.
A multiplicação e o barateamento dos necanismos de fotografar e filmar estão tornando pessoas menos atiladas em aventureiros sem escrúpulos, por uma singela fração de segundo de fama na "rede".
Tem gente que leva a vaidade até ao ponto de filmar uma relação sexual com outra pessoa, só para ter o prazer de dizer que foi o autor do "vazamento na rede".
O piloto do avião que caiu nos Alpes recentemente, maníaco-depressivo, ao que se noticiou, ansiava por notoriedade, o que teria motivado o próprio suicídio e a morte de tantas outras pessoas que sequer desconfiavam do seu problema mental.
Esta ânsia por aparecer na mídia está virando uma autêntica mania de loucos.
Mas, como sempre se disse que "de médico, poeta e louco, todos temos um pouco ..." , como se vai saber se vale mais o anonimato que a notoriedade a qualquer preço?
E quem disse que nós blogueiros, quando dedicamos horas a fio em busca de notícias e expomos nossas ideias - umas boas, outras estapafúrdias, no julgamento próprio e alheio -, com sacrifício, não raro, da paz de espírito, do convívio familiar e até de algumas amizades, não estamos a enveredar pelo caminho dos loucos?
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