Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



segunda-feira, 30 de março de 2015

Financiamento estudantil: nem a direita, nem a esquerda questionam - Qual a alternativa?

Após a entrada do carrasco Joaquim Levy (preposto declarado dos banqueiros) no governo - com a conivência do PT e aliados, obviamente -, estão a ocorrer cortes nos gastos públicos, incluindo nos recursos disponíveis para o financiamento estudantil.
Os estudantes estão recorrendo aos bancos privados (tudo que o Levy e seus patrões queriam) para poder continuar estudando em universidades particulares, cujas mensalidades são igualmente exageradas.

De outro lado, o governo da "pátria educadora"não provê as universidades públicas de recursos suficientes para funcionamento dos cursos.

Onde estão a UNE, os centros acadêmicos, os diretórios centrais de estudantes, os sindicatos, as associações de professores e de funcionários, que  não se mobilizam e forçam o governo a reverter a desastrosa política de privatização total do ensino?  Capitularam, somente ou venderam-se, sem o menor pudor?

Quem ganha com a politica de desprestígio da universidade pública? Os mesmos que ganham com o sucateamento dos hospitais públicos e da previdência pública, a começar pela Igreja Católica, que domina amplamente os dois primeiros setores. Por tal motivo é que a CNBB está caladinha, não criticando o governo do PT. 

A direita, que tem mobilizado a classe média e as "elites"(existem no Brasil?), também limita seus discursos à pregação de impeachment da Presidente, sabendo de antemão que tal medida é juridicamente impossível, mesmo que o boca paga da ICAR (Ives Gandra) diga em parecer que o impedimento é factível. 

Por que os manifestantes (incluindo Bolsonaro, Caiado, Agripino Maia e outros tantos vagabundos) não questionam os bancos privados sobre os juros escorchantes que cobram dos estudantes? Por que não questionam a alta carga tributária, destinada a formar superavit primário, isto é, saldo de caixa para pagar spreads e juros ao sistema financeiro nacional e internacional? 

Enfim: estamos entre a esquerda calada, porque foi cooptada, integrando o governo e a direita que faz de conta que se opõe ao governo, para fazer com que este, sentindo-se fragilizado, em nome da governabilidade, atenda aos reclamos (ilimitados, por sinal) das classes abastadas, notadamente dos bancos e dos grupos da mídia tradicional. Esta última é contida com a canalização de recursos massivos para a área de propaganda governamental.

Não estranhem se os grupos de direita radical - do tipo nazistas, por exemplo - começarem a ganhar espaços. Há momentos em que, até quem é mais esclarecido e sabe dos inconvenientes de se ter esta gente no poder, passa a ter certa simpatia por eles. Quando se vê que (apesar da constituição do país falar demagogicamente em democracia), o que se vive há muito tempo, na realidade, é uma descarada plutocracia, dá vontade de ver uma mudança radical na condução dos negócios do país. Na Grécia e na França há uma certa tendência de prestigiamento popular da direita. Depois, não venham reclamar de tortura e outros quejandos.

Sob "democracia" o país não toma jeito, com os setores financeiros e econômicos dominantes praticando toda espécie de abusos contra os verdadeiros interesses coletivos. Então, quem sabe, sob um regime forte, os impostos sejam reduzidos, os gananciosos banqueiros e seus acólitos se retraiam e passem a ser mais razoáveis na sua ânsia de lucros, com a nação passando a olhar com mais carinho para os estudantes, as universidades públicas, os hospitais públicos, etc..., áreas onde os interesses coletivos devem predominar? 

Não estranhem se um regime de esquerda, igualmente radical, for instalado no país. Esta é uma hipótese bem mais remota, porque a eles se oporiam as "forças vivas" da nação, a começar pelo Império do Vaticano, os banqueiros, as montadoras de automóveis, as teles, a mídia tradicional, etc..., amplamente dominados pelo capital internacional.

Dá um certo medo cogitar de uma realidade assim, mas quando não se vê nada razoável sob o regime da denominada "democracia", há que se pensar em alternativas, por mais estapafúrdias e antidemocráticas que se pareçam.

Mas, se os regimes fortes são aliados das elites, não incidiríamos no mesmo círculo vicioso? Sob Hitler, sofreram os banqueiros, ou apenas a classe média e os judeus pobres? Você viu notícia de algum  algum banqueiro ou grande empresário ter sido sacrificado em holocausto aos interesses coletivos dos alemães?

Oh! dúvida atroz!!!

-=-=-=-=

Adendo: Eu fiquei sabendo ontem que o Joaquim Barbosa, em 1963, andou recebendo instruções nos EUA, diretamente da CIA. Outras notícias nos deram conta, recentemente, de que possui imóvel em Miami, sinal inequívoco de simpatia pelo país dos ianques. Se ele for a alternativa que se apresenta, conforme matéria abaixo e se conseguir eleger-se, pelo visto permaneceremos quintal dos EUA.


'Cenário é favorável à vitória de um oportunista em 2018'

Para o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, a crise política e clima de agitação popular criaram uma oportunidade favorável ao aparecimento de um oportunista competitivo na próxima disputa à Presidência: “Pode ser (Joaquim Barbosa). Um oportunista capaz de galvanizar direita e esquerda. Acho que não é jogo para Marina. Esse negócio colocou todo mundo sob judice”.

Fonte: Brasil 247

Nenhum comentário: