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quarta-feira, 25 de março de 2015

Mulher morta por queimar alcorão era inocente, diz investigador


Uma multidão enfurecida matou uma mulher acusada sem provas

por Leiliane Roberta Lopes



 


Uma mulher afegã de 27 anos foi morta na última quinta-feira (19) por uma multidão de pessoas enfurecidas que a acusaram de ter queimado uma cópia do Alcorão.

Os moradores de Cabul bateram em Farkhunda com pedaços de paus e queimaram viva diante de policiais que não fizeram nada para salvá-la. Mas neste domingo (22) um dos investigadores do caso afirmou que jovem era inocente.

“Ontem a noite eu olhei todos os documentos e evidências novamente, mas não consegui achar nada que prove que Farkhunda queimou o Alcorão”, disse o general Mohammad Zahir para repórteres locais durante o funeral da mulher.

“Farkhunda era totalmente inocente”, concluiu. A acusada era professora de estudos islâmicos, ou seja, não era contra a religião. Chegou a ser questionado se ela teria problemas mentais, mas segundo um irmão da vítima ela não sofria de nenhum distúrbio.

O investigador afirmou que irá punir todos os envolvidos no linchamento tendo no total 13 pessoas entre civis e policiais que já estão presos. Apesar de gerar revolta da população, a morte de Farhunda é vista como normal por algumas pessoas, um clérigo muçulmano chegou a dizer que os homens que a mataram estavam no direito de defender sua fé.


Com informações G1, via http://noticias.gospelprime.com.br/

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