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domingo, 29 de março de 2015

GEISEL TERIA INICIADO A ABERTURA POR CONSTATAR GRANDE CORRUPÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS

E tem gente achando que um novo golpe militar seria a solução para por cobro à corrupção de agora!!! 


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Pegue sua calculadora e começar a SOMAR!!!



Geisel: "Porque a corrupção nas Forças Armadas está tão grande, que a única solução para o Brasil é abertura.'”

Uma declaração do general Geisel, uma “pessoa séria”, nas palavras de Bolsonaro, que desmistifica a tão famosa “incorruptibilidade” dos militares na época. Ronaldo Costa e Couto (1999, págs. 150 a 151), no fabuloso “História indiscreta da ditadura e da abertura – Brasil: 1964-1985″ (Editora Record) discorre como se dava a corrupção entranhada nas Forças Armadas:

É fundamental levar em conta o apreço e apego de Geisel à ordem e à hierarquia. A verdade é que o sistema militar havia perdido o controle sobre o aparelho de segurança e de informação. Era preciso reprimir a repressão, conter seus excessos, enquadrá-la na hierarquia e disciplina militar. Impor-lhe a cadeia de comando. Para ele, a revolução envelhecera, estava na contramão da história. Mais que isso: desfigurara-se, deteriorara-se. A censura, travando a fiscalização da imprensa, facilitava a corrupção, inclusive de militares e ex-militares. Era essa a avaliação de Geisel, segundo o almirante Faria Lima: “Ele se instalou lá naquele Palácio do antigo Ministério da Agricultura para trabalhar na organização do seu programa de governo. Na verdade, ele já estava se preparando há muito tempo. Ele me disse, naquela ocasião que ia fazer a abertura. E eu disse a ele: ‘O senhor acha que é a hora para fazer a abertura?’ Ele me respondeu: ‘É. Porque a corrupção nas Forças Armadas está tão grande, que a única solução para o Brasil é abertura.'” Por outro lado, a repressão política criara um poder militar paralelo, autônomo, enfraquecendo os comandos, prejudicando a hierarquia e a disciplina, ameaçando a ordem dentro das próprias Forças Armadas. A concentração excessiva de poder no governo, se por um lado significava força, por outro expunha o governante. E a tão temida ameaça comunista mostrava-se cada vez mais improvável, distante, descartada.





Fonte: https://brasilcorrupto.wordpress.c

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Militares estariam exigindo suborno de empresários que venceram licitações para fornecer equipamento à força terrestre

08/02/2013 às 22:28 - Atualizado em 08/02/2013 às 22:28

NO GOVERNO - A presidente Dilma Rousseff determinou ao general Enzo Peri, comandante do Exército, que apurasse com rigor e celeridade as denúncias de corrupção na Força(Cristiano Mariz/VEJA)

Em junho do ano passado, a presidente Dilma Rousseff lançou um programa bilionário com o objetivo de modernizar o aparelho estatal e, de quebra, estimular a economia, que já caminhava a passos lentos àquela altura. Batizado de PAC Equipamentos, esse pacote previa a liberação de 8,4 bilhões de reais para a compra de materiais e maquinário pelos ministérios - incluindo a pasta da Defesa e as forças militares a ela vinculadas, sempre queixosas de um quadro de sucateamento a que estariam submetidas. Ao contrário do que ocorre em outras modalidades do PAC, o novo projeto saiu do papel. Só o Exército gastou 1,8 bilhão de reais em caminhões, veículos blindados e até lançadores de mísseis. Mas, como é, infelizmente, praxe nas empreitadas civis, a corrupção parece ter encontrado uma brecha na esfera militar. Oficiais do Exército estão sendo investigados por terem sido acusados de achacar empresários que venceram licitações para fornecer equipamento à força terrestre. Eles teriam exigido propina em troca da assinatura dos contratos. Reproduziram, assim, um modelo de desvio de verba pública que foi consagrado recentemente nos ministérios dos Transportes e do Trabalho. Resta saber se, como os ministros demitidos daquelas duas pastas, os oficiais corruptos serão responsabilizados. A presidente Dilma Rousseff já determinou a abertura de uma sindicância para apurar o caso, que está sendo investigado sigilosamente pelo alto-comando do Exército.

Fonte: http://veja.abril.com.br/

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