Publicado: Terça, 14 de Novembro de 2017, 14h53
O lançamento da parceria ocorreu depois que um estudo recente revelou que o Brasil perdeu cerca de 20% de seus manguezais entre 2000 e 2016
Brasília (14/11/2017) - Na última segunda feira (13), o ICMBio, o MMA, o Governo do Pará, a Comissão Nacional para o Fortalecimento das Reservas Extrativistas Marinhas e suas comunidades tradicionais (CONFREM) e a Rare, uma organização internacional de conservação, anunciaram uma nova iniciativa para proteger mais de 625 mil hectares de manguezais ao longo da costa norte do Brasil. A iniciativa foi anunciada na Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP23) em Bonn, na Alemanha.
Embora historicamente subestimados, os manguezais fazem parte de um dos ecossistemas mais produtivos e importantes do planeta. As florestas de manguezais têm a capacidade de ajudar a diminuir os impactos negativos das mudanças climáticas ao absorver as emissões de carbono da atmosfera terrestre. Para o estado Pará, eles também fornecem inúmeros benefícios sociais, ambientais e econômicos, atuando como barreiras para desastres naturais, filtro de sedimentos e fornecendo habitats para espécies que sustentam mais de um milhão de pessoas.
De acordo com o governador do Pará, Simão Jatene, a discussão sobre a sustentabilidade da Amazônia não deve apenas levar em consideração a dimensão ambiental, mas também levar em conta a questão social e econômica. "Falar sobre sustentabilidade na Amazônia só faz sentido se considerarmos que a região tem um duplo papel, que é ser um provedor de serviços ambientais em uma escala planetária, e servir como base de uma vida decente para as pessoas que vivem aqui", afirmou Jatene.
Para Ricardo Soavinski, presidente do ICMBio, é primordial trazer atenção internacional para a importância dos manguezais devido ao seu papel na adaptação e mitigação das mudanças climáticas. "O Brasil, lar de 7,4% dos manguezais e o segundo país na extensão de manguezais no mundo, demonstrou um forte compromisso em proteger esses ecossistemas únicos e críticos; cerca de 87% das florestas brasileiras de mangues estão dentro de áreas protegidas. Além disso, acreditamos que é fundamental promover o engajamento das comunidades locais no uso sustentável de seus recursos, especialmente nas áreas das reservas extrativistas (Resex)”, complementou Soavinski.
Esta parceria apoiará o trabalho existente da Rare para capacitar as comunidades locais de pesca a gerenciar melhor seus recursos naturais ao longo da costa do Brasil. Os parceiros trabalharão para adotar medidas que protejam os manguezais, além de apoiar o desenvolvimento socioeconômico da população diretamente e indiretamente relacionado ao ecossistema.
"Este esforço colaborativo para expandir e desenvolver novas áreas protegidas e implementar as existentes ajudará o Brasil a continuar a abrir novos caminhos na construção de resiliência social, econômica e ambiental para essas comunidades costeiras", disse Brett Jenks, CEO da Rare.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
O lançamento da parceria ocorreu depois que um estudo recente revelou que o Brasil perdeu cerca de 20% de seus manguezais entre 2000 e 2016
Brasília (14/11/2017) - Na última segunda feira (13), o ICMBio, o MMA, o Governo do Pará, a Comissão Nacional para o Fortalecimento das Reservas Extrativistas Marinhas e suas comunidades tradicionais (CONFREM) e a Rare, uma organização internacional de conservação, anunciaram uma nova iniciativa para proteger mais de 625 mil hectares de manguezais ao longo da costa norte do Brasil. A iniciativa foi anunciada na Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP23) em Bonn, na Alemanha.
Embora historicamente subestimados, os manguezais fazem parte de um dos ecossistemas mais produtivos e importantes do planeta. As florestas de manguezais têm a capacidade de ajudar a diminuir os impactos negativos das mudanças climáticas ao absorver as emissões de carbono da atmosfera terrestre. Para o estado Pará, eles também fornecem inúmeros benefícios sociais, ambientais e econômicos, atuando como barreiras para desastres naturais, filtro de sedimentos e fornecendo habitats para espécies que sustentam mais de um milhão de pessoas.
De acordo com o governador do Pará, Simão Jatene, a discussão sobre a sustentabilidade da Amazônia não deve apenas levar em consideração a dimensão ambiental, mas também levar em conta a questão social e econômica. "Falar sobre sustentabilidade na Amazônia só faz sentido se considerarmos que a região tem um duplo papel, que é ser um provedor de serviços ambientais em uma escala planetária, e servir como base de uma vida decente para as pessoas que vivem aqui", afirmou Jatene.
Para Ricardo Soavinski, presidente do ICMBio, é primordial trazer atenção internacional para a importância dos manguezais devido ao seu papel na adaptação e mitigação das mudanças climáticas. "O Brasil, lar de 7,4% dos manguezais e o segundo país na extensão de manguezais no mundo, demonstrou um forte compromisso em proteger esses ecossistemas únicos e críticos; cerca de 87% das florestas brasileiras de mangues estão dentro de áreas protegidas. Além disso, acreditamos que é fundamental promover o engajamento das comunidades locais no uso sustentável de seus recursos, especialmente nas áreas das reservas extrativistas (Resex)”, complementou Soavinski.
Esta parceria apoiará o trabalho existente da Rare para capacitar as comunidades locais de pesca a gerenciar melhor seus recursos naturais ao longo da costa do Brasil. Os parceiros trabalharão para adotar medidas que protejam os manguezais, além de apoiar o desenvolvimento socioeconômico da população diretamente e indiretamente relacionado ao ecossistema.
"Este esforço colaborativo para expandir e desenvolver novas áreas protegidas e implementar as existentes ajudará o Brasil a continuar a abrir novos caminhos na construção de resiliência social, econômica e ambiental para essas comunidades costeiras", disse Brett Jenks, CEO da Rare.
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