26.01.2018 | Fonte de informações:
Pravda.ru
Afinal, por quem Lula foi julgado?
"Na verdade Lula foi julgado pelos interesses de velhas oligarquias familiares incrustados no Estado, no poder político e no judiciário há várias gerações. O desembargador Victor Luiz dos Santos Laus, o último a votar ontem, é bisneto do desembargador Domingos Pacheco d'Ávila, diplomado pela Faculdade de Direito de Recife ainda sob o Império e cofundador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em 1891. "Este Victor lembra muito meu sogro (D'Ávila)", afirmava o avô materno.
Os sobrenomes imigrantes dos desembargadores do TRF45 não escondem suas preferências, mentalidades e visões de mundo arcaicas e conservadoras transmitidas genealogicamente por casamentos com famílias tradicionais estabelecidas desde o Império. Já investigamos a genealogia política de Gebran Neto na Lapa, Paraná, em outros escritos.
A família de Gebran Neto é aparentada com Ney Braga por casamentos na família Cunha, família dos Capitães-Mores do período colonial, tradicional tronco latifundiário e escravista daquela localidade. Estes velhos "habitus de classe", muitas vezes autoritários e elitistas, estavam sentados e presentes no julgamento político de Lula. O poder judiciário e o sistema judicial no Brasil só podem ser entendidos pelas suas continuidades oligárquico-familiares, pelo forte corporativismo, pela hereditariedade, característica fundamental de toda a classe dominante tradicional brasileira".
Professor Ricardo Costa Oliveira, (Ciências Sociais, UFPR)
Pravda.ru
Afinal, por quem Lula foi julgado?
"Na verdade Lula foi julgado pelos interesses de velhas oligarquias familiares incrustados no Estado, no poder político e no judiciário há várias gerações. O desembargador Victor Luiz dos Santos Laus, o último a votar ontem, é bisneto do desembargador Domingos Pacheco d'Ávila, diplomado pela Faculdade de Direito de Recife ainda sob o Império e cofundador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em 1891. "Este Victor lembra muito meu sogro (D'Ávila)", afirmava o avô materno.
Os sobrenomes imigrantes dos desembargadores do TRF45 não escondem suas preferências, mentalidades e visões de mundo arcaicas e conservadoras transmitidas genealogicamente por casamentos com famílias tradicionais estabelecidas desde o Império. Já investigamos a genealogia política de Gebran Neto na Lapa, Paraná, em outros escritos.
A família de Gebran Neto é aparentada com Ney Braga por casamentos na família Cunha, família dos Capitães-Mores do período colonial, tradicional tronco latifundiário e escravista daquela localidade. Estes velhos "habitus de classe", muitas vezes autoritários e elitistas, estavam sentados e presentes no julgamento político de Lula. O poder judiciário e o sistema judicial no Brasil só podem ser entendidos pelas suas continuidades oligárquico-familiares, pelo forte corporativismo, pela hereditariedade, característica fundamental de toda a classe dominante tradicional brasileira".
Professor Ricardo Costa Oliveira, (Ciências Sociais, UFPR)
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