29.01.2018 às 17h48
A ciência voltou a acender faíscas, e desta vez foi na guerra entre o ateísmo e a religião. Segundo um novo estudo britânico, os ateus são mais inteligentes que os religiosos... Ou, pelo menos, são mais lógicos
Um grupo de investigadores concluiu que as pessoas religiosas são, em média, menos inteligentes que os ateístas.
Embora o crescimento previsto para a religião até 2050 – em que se estima que apenas 13% da população não terá qualquer afiliação religiosa - são vários os estudos que já exploraram a relação entre a religiosidade e a inteligência e chegaram à mesma conclusão.
Este novo estudo, publicado na revista científica Frontiers in Psychology, propõe que a razão para a menor inteligência observada nas pessoas religiosas seja a forte importância que dão à intuição na resolução de problemas.
"Está bem estabelecido que a religiosidade se correlaciona inversamente com a inteligência", afirmam os investigadores Richard Daws e Adam Hampshire, do Imperial College London.
O estudo envolveu mais de 63 mil participantes que se identificaram enquanto religiosos, ateístas ou agnósticos. Cada um completou um conjunto de 12 testes online, com uma duração total de cerca de 30 minutos, desenhados para testar capacidades como planeamento, raciocínio, atenção e memória.
Os ateístas saíram-se melhor na generalidade dos testes que a sua contraparte religiosa, mesmo quando fatores como idade e nível de educação eram tidos em consideração. A maioria dos agnósticos situou-se entre os outros dois grupos.
Os testes em que se observou uma maior discrepância entre os resultados de participantes ateístas e agnósticos foram aqueles que envolviam raciocínio lógico, como é o caso do efeito Stroop, que envolve identificar a cor de uma palavra quando esta é incongruente com o significado da palavra (por exemplo, quando a palavra "verde" aparece escrita a vermelho).
Desta forma, os investigadores concluíram que o QI mais baixo dos participantes religiosos se devia a prestações mais fracas nos testes em que a lógica e a intuição entravam em conflito.
"Estes resultados oferecem provas que suportam a hipótese de que a religiosidade se relaciona com o conflito [entre lógica e intuição], em vez de com a capacidade de raciocínio ou, mais geralmente, com a inteligência", conclui o estudo.
Segundo um estudo de 2012 da Universidade Católica Portuguesa, a população católica portuguesa diminuiu gradualmente ao longo da última década, passando de 86,9% da população para 79,5%.
Contrariamente, observou-se um crescimento de três pontos percentuais na percentagem da população com uma religião diferente da católica, e o número de pessoas sem qualquer religião passou de 8,2% para 13,2%.
Um grupo de investigadores concluiu que as pessoas religiosas são, em média, menos inteligentes que os ateístas.
Embora o crescimento previsto para a religião até 2050 – em que se estima que apenas 13% da população não terá qualquer afiliação religiosa - são vários os estudos que já exploraram a relação entre a religiosidade e a inteligência e chegaram à mesma conclusão.
Este novo estudo, publicado na revista científica Frontiers in Psychology, propõe que a razão para a menor inteligência observada nas pessoas religiosas seja a forte importância que dão à intuição na resolução de problemas.
"Está bem estabelecido que a religiosidade se correlaciona inversamente com a inteligência", afirmam os investigadores Richard Daws e Adam Hampshire, do Imperial College London.
O estudo envolveu mais de 63 mil participantes que se identificaram enquanto religiosos, ateístas ou agnósticos. Cada um completou um conjunto de 12 testes online, com uma duração total de cerca de 30 minutos, desenhados para testar capacidades como planeamento, raciocínio, atenção e memória.
Os ateístas saíram-se melhor na generalidade dos testes que a sua contraparte religiosa, mesmo quando fatores como idade e nível de educação eram tidos em consideração. A maioria dos agnósticos situou-se entre os outros dois grupos.
Os testes em que se observou uma maior discrepância entre os resultados de participantes ateístas e agnósticos foram aqueles que envolviam raciocínio lógico, como é o caso do efeito Stroop, que envolve identificar a cor de uma palavra quando esta é incongruente com o significado da palavra (por exemplo, quando a palavra "verde" aparece escrita a vermelho).
Desta forma, os investigadores concluíram que o QI mais baixo dos participantes religiosos se devia a prestações mais fracas nos testes em que a lógica e a intuição entravam em conflito.
"Estes resultados oferecem provas que suportam a hipótese de que a religiosidade se relaciona com o conflito [entre lógica e intuição], em vez de com a capacidade de raciocínio ou, mais geralmente, com a inteligência", conclui o estudo.
Segundo um estudo de 2012 da Universidade Católica Portuguesa, a população católica portuguesa diminuiu gradualmente ao longo da última década, passando de 86,9% da população para 79,5%.
Contrariamente, observou-se um crescimento de três pontos percentuais na percentagem da população com uma religião diferente da católica, e o número de pessoas sem qualquer religião passou de 8,2% para 13,2%.
Fonte: VISÃO PT
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