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quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

ABERRAÇÕES DO ESPIRITO HUMANO

Singular tem sido, em verdade, a historia das aberrações do espírito humano! 

O boi Apis foi adorado em Memphis, o crocodilo em Thebas, o gavião em Philis; a serpente, a musuranha, o hipopotamo também tiveram altares. (Sales Torres homem - O libelo do povo).

E no Brasil, adora uma parcela do povo, nos tempos atuais, um ser abjeto, expulso dos quartéis, parasita no legislativo, mas que conseguiu ser escolhido para presidir os destinos da nação, o que faz valendo-se de ideias antinacionais, desencontradas, tresloucadas, melhor dizendo, as quais conduzirão o país a um estado de indigência mental, política e social facilmente previsível.

As medidas maléficas que está a implementar, açulado por um banqueiro supostamente neoliberal (o qual já abocanhou, sem o menor pudor, rica carteira do Banco do Brasil, a preço vil, dentre outras manobras rasteiras por ele empreendidas, que alienam as riquezas nacionais, sob olhar complacente do povo) estão levando os crentes à loucura do fanatismo, os pobres à miséria, os incultos à total ignorância, os doentes à morte. 

O país, a caminho do precipício, vê seu IDH descendo a ladeira, a inflação a reinstalar-se, os níveis de emprego a despencar-se, o poder de compra do dinheiro solapado ante a perversa relação de 1 dólar para mais de cinco reais. 

O Brasil virou o reino da mentira e da sandice, o paraíso dos simplórios fundamentalistas religiosos, explorados  por uma corja de pastores e bispos inescrupulosos, fraudadores, estelionatários, que foram guindados até Brasília e estão a influir, decisivamente, nas políticas públicas, em detrimento dos interesses populares mais legítimos, sem que ninguém do Judiciário ponha freio a tais excessos, perpetrados em nome de uma liberdade religiosa há muito transformada em libertinagem e abusos de toda sorte.

É certo que boa parte dos que se apressaram a reconhecer no jaguara parasita  da Barra da Tijuca um mito e nos seus filhotes gananciosos e trambiqueiros crias dignas de respeito, já dão sinal de se afastarem da companhia pestilenta daqueles, mas ainda há uma parcela teimosa, incapaz de reconhecer o erro que cometeu (ao eleger um confesso adepto do terrorismo, da tortura, da misoginia, do racismo e da homofobia,  dentre outras qualidades deploráveis), apenas por ódio a um adversário que havia promovido  a ascensão das classes menos favorecidas. 

Esses seres, de manifestas tendências fascistas, antidemocráticas, elitistas e conservadoras, resiste a admitir que fez um grande mal a todo o povo, inclusive a si próprios, acreditando na cantilena mentirosa do seu ídolo de barro.

Infelizmente, junto com essa camarilha de teimosos e incultos - que brande o vocábulo "comunismo" na direção da massa desinformada, - não quer ver o povo feliz, com melhor padrão de vida, ilustrando-se pela educação e fortalecendo-se pela saúde, protegendo-se de intempéries por casa própria, vislumbrando velhice mais segura por um sistema publico de previdência. Prefere ver os trabalhadores subjugados, explorados e sem perspectiva de realização dos seus mais legítimos sonhos (casa própria, dentre tantos outros).

A mantê-los sob cabresto de corrente, Bolsonaro age como a famosa rainha Maria, a louca, de Portugal, a qual, tendo assumido o trono, empenhou-se, principalmente, em desfazer tudo aquilo que o preclaro espírito de administrador do Marquês de Pombal havia implementado. Sobre tal figura nefasta, historiou o já referido Sales Torres Homem:  O reino de Maria a louca, assignalou-se pelo furor incessante de restaurar os passados abusos, e destruir os actos do governo precedente, sem que a sombra magestosa do grande ministro podesse reter o braço dos vandalos, que attentavão não só contra os monumentos de sua gloria, mas contra os incontestaveis melhoramentos do paiz. (língua portuguesa de 1868). 

Nada se cria neste atual (des)governo. Tudo se põe a perder. Quando muito, conclui-se algumas obras já iniciadas, inaugurando-se-as como se fossem concebidas a partir de 01 de janeiro de 2019. 

O maior empenho de Bolsonaro é de ordem corporativista (melhorar as condições dos militares, dos magistrados, estes já historicamente privilegiados), de sorte a proteger-se de eventual golpe como aquele que derrubou Dilma, a qual teimou em não conceder aumento salarial de mais de 70 por cento, que o Judiciário postulava, vindicação que Michel Temer, sucedendo-a, prontamente atendeu, recebendo, em contraprestação, tratamento beneficente de parte dos favorecidos, apesar de todas as falcatruas nas quais se envolveu. 


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