A PLUTOCRACIA(*), NO MUNDO TODO, É DISFARÇADA DE DEMOCRACIA E ASSALTA AS NAÇÕES, INDISTINTAMENTE E SEM O MENOR PUDOR, SOB OS APLAUSOS DA MÍDIA CORPORATIVA - à qual patrocina com abundantes verbas publicitárias - E DAS CAMADAS DA SOCIEDADE ROTULADAS COMO ELITE E BURGUESIA.
No governo de Rafael Corrêa, mandou-se fazer uma revisão da suposta dívida externa do Equador, pela técnica brasileira MARIA LÚCIA FATORELLI e constatou-se que havia um ágio absurdo de cerca de 70%. Claro que o presidente em causa passou a ser rotulado como "ditador", para todos os fins e por toda a mídia corporativa, em defesa dos rentistas credores, que nada sofreram.
Mas, no Brasil, se alguém ousar propor igual revisão, certamente será tratado como se fora um sujeito altamente inconveniente, que pugne por revisionismo do Holocausto: "antissemita, bandido, nazista, ou comunista" é o mínimo que dirão. As entidades de representação judaica e a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário virão com fúria inaudita para cima do ousado, de sorte a incriminá-lo e responsabilizá-lo civilmente, dentre outras formas de punição.
Pois bem.
HÁ POUCO TEMPO, SÍLVIO SANTOS (um rentista cujo nome verdadeiro é bem outro), DONO DO BANCO PANAMERICANO, DEU UM BOTE NOS COFRES PÚBLICOS, VALENDO-SE DE UM PEDIDO DE SOCORRO, QUE A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (empresa estatal) SE DISPÔS A ATENDER, como efetivamente atendeu.
Sob o governo golpista de Michel "Golpista" Temer, concedeu o governo federal um presentinho de mais de 47 bilhões a várias empresas, sob o pretexto de não se permitir o desmantelamento do imprescindível Sistema Financeiro Nacional, inclusive.
O Itaú recebeu um benefício de perdão de dívida fiscal de nada menos que 20 bilhões.
O BRADESCO figura entre os maiores devedores nacionais de tributos, contando com a devida impunidade.
HÁ MENOS TEMPO AINDA, JÁ NO (DES)GOVERNO BOLSONARO, O SEU MINISTRO MAIS INFLUENTE E DONO DO BANCO BTG PACTUAL, O TAL DE GUEDES, QUE ACHA AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA QUE ATUAM NO MERCADO FINANCEIRO (É O CASO DO BANCO DO BRASIL) UMA PORRA($) PRATICOU UM ASSALTO ESCANDALOSO AO MESMO BB, COMPRANDO, A PREÇO VIL, UMA CARTEIRA MUITAS VEZES MAIS VALIOSA QUE O PREÇO QUE POR ELA PAGOU. A carteira de crédito, cujo valor reconhecido era de R$ 2,9 bilhões, foi arrematada, em "licitação", por R$ 371 milhões.
Bom: certamente o dono do Panamericano, do Itaú, do Bradesco e do BTG Pactual estão entre os que defendem "estado mínimo", para a população em geral, menos para eles próprios. Tal e qual o "Véio da Havan", cujo maior mérito para crescer tão rápido foi obter mais de 50 empréstimos do BNDES, instituição oficial de fomento, a juros módicos, se comparados com os praticados pela banca privada.
Tal quadro, pelo jeito, nada diz ao Banco Central do Brasil cujo presidente atual é um sujeito que mora...nos EUA.
A mídia corporativa escandalizou-se e abriu berreiro contra SENOR ABRAVANEL ou contra PAULO "LIBERAL" GUEDES?
A Polícia foi mobilizada para prendê-los como faria com qualquer assaltante?
O Ministério Público e alguém do Ministério da Justiça botaram banca pra cima deles, brandindo a lei penal?
A resposta para as três indagações, obviamente, é NÃO.
Conclusão: "bandido bom é bandido morto", DESDE QUE NÃO SEJA BANQUEIRO PRIVADO. Um dos poucos que vi efetivamente punido foi LUIS ESTÊVÃO.
Para garantir que a coisa funcione assim, os financistas colocam, no Congresso Nacional, gente como Maia e Alcolumbre, no STJ um Noronha (no passado LORONHA) e um Martins, dentre outros tantos sinpatizantes de Moloc; na mais alta Corte de Justiça do País (STF), ministros que se assumem, publicamente, simpatizante deles, dentre eles Luiz Fux.
Não é à toa que gente inescrupulosa das Igrejas Evangélicas está pensando em imitar a Igreja Católica, dona do Banco do Vaticano, vulgo IOR, da Banca D'Itália e do Banco Ambrosiano, ao que se sabe. Edir Macedo - valendo-se de um patrimônio avaliado em US$ 1,1 bilhão (cerca de 5,9 bilhões de reais) - comprou o controle financeiro do Banco Renner e se seus planos de grandes lucros falharem, o governo Bolsonaro e a Bancada Evangélica cuidarão de protegê-lo (autorizando mais algum assalto aos cofres públicos) e de evitar que tenha prejuízo.
Por que escrevi tudo isto: em razão do alarde que se faz quando alguma agência bancária - onde cobram-se taxas e juros escorchantes, praticando-se verdadeiros assaltos, sob a proteção governamental, que argumenta com o livre mercado - é assaltada. Alvoroçam-se todos os setores da sociedade, salientando-se a ousadia dos bandidos, a qualidade do armamento utilizado pelos assaltantes, a ação corajosa da Polícia, os riscos absurdos para as pessoas, os danos materiais, as somas subtraídas e clamam por mais investimentos em segurança, donde resultam compra de veículos, armas mais potentes, equipamentos de proteção individual para os agentes públicos, aumento dos preços cobrados pelas seguradoras e, claro, aumento das taxas bancárias, para "compensar as perdas", que na verdade estavam seguradas.
Mas, e para deter a gula dos rentistas, o que se faz de efetivo? Acena-se com o princípio da liberdade econômica, previsto na Constituição Federal ...e deixa-se que "roubem" abertamente. Alguns juízes de primeiro grau até esboçam tímida reação, mas, quando os processos chegam às instâncias recursais, onde a influência dos capitalistas se mostra mais efetiva, tudo se ajeita, ao gosto dos endinheirados.
Quanta hipocrisia!!!
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(*) Quem o afirmou foi o ex-presidente "liberal", dos EUA (teoricamente insuspeito), Jimmy Carter
Plutocracia - substantivo feminino- 1.a influência ou o poder do dinheiro; argentarismo.
- 2.exercício do poder ou do governo pelas classes mais abastadas da sociedade.
- Fonte: WIKIPEDIA
($) "caso pronto de privatização", e o governo "tem que vender essa porra logo".
Fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/05/22/tem-que-vender-essa-porra-logo-diz-paulo-guedes-sobre-o-banco-do-brasil-em-reuniao-ministerial.ghtml
Colocou em prática o ditado "quem desdenha quer comprar" (bem baratinho, claro!)
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Dica - Leia GUSTAVO BARROSO - Brasil, colônia de banqueiros.
Você começará a entender muitas situações das quais nem se apercebe.
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