Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

TOBIAS BARRETO E A CULTURA ALEMÃ

Precisamos acautelar-nos -  ante o uso rotineiro, com sentido de coisa ruim, repugnante, desprezível, de tudo que diga respeito à Alemanha, por força do fenômeno político do nazismo, da mesma forma como, de outro lado, pensa-se em relação ao que vem da China - com rótulos, ideias preconcebidas.

Já antes de 1889 (quando veio a falecer), o ilustre brasileiro TOBIAS BARRETO (em texto intitulado Auerbach e Victor Hugo) chamava a atenção dos seus leitores para a importância da cultura e mentalidade germânicas e nós, que tivemos a felicidade de receber, em várias partes do território nacional, o afluxo de colonos vindos da Alemanha, não podemos enveredar pelo antigermanismo impensado, até em respeito à grande contribuição que tais colonos deram à nossa nação, aqui em SC desde os idos de 1827, aproximadamente. 

Muitos vêm, erradamente, é claro, todos os alemães como expoentes, ou, no mínimo, simpatizantes, da  doutrina do nacional-socialismo, (que Adolf Hitler implementou, com repercussões as mais variadas, nos campos político, econômico e social e, assim vislumbrando os de origem germânica), tendem a antipatizar-se, generalizadamente, por essa gente que tem, dentre outros atributos apreciáveis e louváveis, uma imensa capacidade  de trabalho e criatividade.

Não proponho que se tolere os destemperos dos fanáticos do germanismo, mas que se aprenda a conviver com o lado bom daqueles que, trazendo nas veias o sangue germânico, primam pelo capricho e pela operosidade, qualidades que devemos copiar e cultuar, se quisermos, algum dia, ver-nos reconhecidos como um povo respeitável e de futuro promissor.

Nenhum comentário: