“Ao dizer que recebia dinheiro do Queiroz, Bolsonaro se associou a um criminoso em prisão domiciliar. Foi como se Collor dissesse que PC Farias pagava suas contas”, comparou o jornalista Alex Solnik em participação no programa Bom Dia 247 .
16 de dezembro de 2020, 11:01 h Atualizado em 16 de dezembro de 2020, 11:07
Alex Solnik e Jair Bolsonaro (Foto: Felipe Gonçalves/Brasil 247 | Isac Nóbrega/PR)
“O Bolsonaro está confessando um crime”, ressaltou o jornalista.
Alex Solnik e Jair Bolsonaro (Foto: Felipe Gonçalves/Brasil 247 | Isac Nóbrega/PR)
247 - O jornalista Alex Solnik, em participação no programa Bom Dia 247 desta quarta-feira (16), afirmou que Jair Bolsonaro “anda se achando após o Datafolha divulgar que o governo está com 37% de aprovação”. “Ao defender Queiroz explicitamente, ele deixa claro que Bolsonaro acha que pode tudo”, apontou.
“Ele defende um criminoso. O Queiroz está em prisão domiciliar e já foi provado que ele movimentou R$1.200 mil em dinheiro sujo, lavado. E com esse dinheiro ele pagava as contas de Bolsonaro.
O jornalista comparou o esquema do clã Bolsonaro com Queiroz ao do PC Farias. “É como se ele pagasse a as contas de Collor”.
“O Bolsonaro está confessando um crime”, ressaltou o jornalista.
Jair Bolsonaro admitiu nesta terça-feira (15), em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, que o ex-assessor Fabrício Queiroz depositou, de fato, R$ 89 mil na conta da primeira-dama, Michelle.
Ele ainda disse que os valores, apesar de destinados à sua esposa, eram para ele. “Como falei desde o começo, aqueles cheques em torno de 10 anos foram para mim, não foram para ela. Divide aí R$ 89 mil por 10 anos, dá em torno de R$ 750 por mês. Isso é propina? Pelo amor de Deus. O Queiroz também pagava contas minhas. Era de confiança”.
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