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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Cinco deputados federais suplentes tomam posse sob acusações criminais




O deputado Francisco Tenório (PMN) responde a duas acusações de assassinato | Foto: Luiz Alves/Agência Câmara

Com a renúncia dos parlamentares que se elegeram prefeitos, pelo menos cinco deputados que estiveram envolvidos em denúncias de crimes voltam à Câmara este ano, empossados nesta quinta-feira (3). Além de José Genoino (PT-SP), condenado pelo Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470 pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa, outros quatro retornam à casa respondendo a acusações.


O delegado da Polícia Civil de Alagoas, Francisco Tenório (PMN-AL), volta à Câmara para assumir o mandato no lugar de Célia Rocha (PTB), nova prefeita de Arapiraca (AL). Tenório responde a duas acusações de assassinatos. Em um dos processos, ele é acusado de ter encomendado a morte de um cabo da Polícia Militar ao lado de outros deputados estaduais, em 1996. Em 2005, passou a responder pelo homicídio de um motorista.

No último 13 de dezembro, a Justiça Federal do estado de Alagoas aceitou denúncia contra ele pelos crimes de lavagem de dinheiro, peculato e formação de quadrilha. As condutas foram investigadas durante a Operação Taturana, que apontou desvio de mais de R$ 200 milhões da Assembleia Legislativa do estado. De acordo com a acusação, deputados faziam empréstimos pessoas que, mais tarde, eram pagos pela Assembleia, em valores que variavam de R$ 200 mil a R$ 300 mil por parlamentar.

Dois deputados são acusados de terem ligação com trabalho escravo

Empossado nesta quarta-feira (2), o deputado Camilo Cola (PMDB-ES) teve o nome de uma de suas propriedades incluído na nova versão da lista suja do trabalho escravo, atualizada dia 28 de dezembro pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pela Secretaria de Direitos Humanos.

Fiscais encontraram 22 empregados em situação degradante na Fazendão Pindobas IV, no sul do Espírito Santo. Camilo, que já foi deputado na legislatura passada, volta à Câmara na vaga do novo prefeito de Serra, Audifax (PDT-ES).

O deputado Urzeni Rocha (PSDB-RR) também enfrenta denúncia por trabalho escravo. Deputado na legislatura passada, ele substituirá a nova prefeita de Boa Vista, Teresa Surita (PMDB-RR) na Câmara. Desde o ano passado, Urzeni responde processo sob a acusação de ter submetido 26 trabalhadores a condições análogas a de escravos entre setembro de 2009 e outubro de 2010, época em que era deputado federal.

Deputado ligado à denúncias contra Carlos Lupi assume na Câmara

O deputado Weverton Rocha (PDT-MA), efetivado nesta quarta-feira (2), teve seu nome relacionado na série de denúncias que resultaram no pedido de demissão do ex-Ministro do Trabalho Carlos Lupi (PDT). Ele foi empossado deputado com a saída de Edivaldo Holanda Júnior (PTC), novo prefeito de São Luís.

Ex-assessor de Lupi, Weverton é acusado pelo Ministério Público de ter usado de maneira irregular R$ 6 milhões repassados pelo Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem Urbano) quando era secretário estadual de Esporte e Juventude no Maranhão. A Justiça ainda não se posicionou sobre a denúncia.

Com informações do Congresso em Foco, via SUL 21

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