Israel alerta sobre grande risco de atentados no exterior.
por Jarbas Aragão
Desde o início dos conflitos que tomaram conta do Egito nos últimos dias, surgiram especulações sobre o que motivou os militares a darem mais um golpe de Estado.
A maioria das agencias de notícias não reportaram algumas das atividades “secretas” da Irmandade Muçulmana, organização politico-religiosa que estava por trás do presidente deposto, Mohamed Morsi. Agora, surgem notícias de que, em aliança com o Hamas, eles pretendiam “abrir as portas do inferno” contra Israel.
O Hamas, que domina parte da Palestina, afirma ter cerca de 35 mil combatentes, prontos para a guerra. Eles não estão sozinhos, há o apoio de outras organizações terroristas o Comitê de Resistência Popular e a Jihad Islâmica Palestina. Além de um apoio velado do governo do Irã.
Quando o Egito retirou o seu embaixador em Israel, a luz vermelha acendeu que algo grave estava prestes a acontecer. Foi então que os militares moderados do Egito resolveram agir.
Com tamanha pressão política, esperava-se que o presidente Barack Obama se pronunciasse. Contudo, Washigton se nega a suspender sua ajuda militar anual de US$ 1,3 bilhão ao Egito. Embora não apresente um motivo plausível para isso, provavelmente seja para esconder como esse dinheiro é gasto. Quase todo esse dinheiro é enviado ao Cairo pelo programa de Financiamento Militar Estrangeiro (FMF). Acaba voltando para os Estados Unidos quando o governo egípcio compra armamentos.
Os americanos também enviam para lá equipamentos militares de segunda mão, graças ao programa de Artigos de Defesa Excedentes. Por exemplo, entre os sofisticados armamentos comprados nos últimos anos estão aviões de combate F-16, aviões de reconhecimento E2-C Hawkeye, helicópteros Apache e Sikorsky, aviões de transporte C-130, Sidewinder, mísseis Sparrow, Improved-Hawk e Hellfire, tanques de guerra M-1A1 Abrams e M60A1, e veículos blindados M113A2. Algo que seria injustificável para um país que não está em guerra com ninguém a mais de 40 anos, excetuando a tensão constante com Israel.
Esta semana surgiram más notícias para os judeus. O Departamento de Contraterrorismo de Israel afirmou que existe uma orquestração no exterior contra os judeus que vivem em outros países. A lista inclui 41 países em que podem ocorrer ataques terroristas no próximo mês. Em oito deles existiria um “risco concreto muito alto” (Irã, Líbano, Síria, Iraque, Arábia Saudita, Iêmen, Sudão e Somália). Na Argélia, Djibuti, Mauritânia, Líbia, Tunísia, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Jordânia, Kuwait e Catar o perigo é classificado como “alto”.
O mês de setembro foi escolhido por que coincide com o aniversário dos ataques aos EUA em 11/9/2001 e principalmente datas proféticas para os judeus. Segundo o calendário judeu, o próximo mês é Tishri, quando são celebradas as festividadesde Rosh Hashanah (Festa das Trombetas/Dia do Julgamento/Ano novo, no 1.º dia), Yom Kippur (Dia da Expiação- 10º dia) e Sucot (festa dos Tabernáculos- 21º dia).
Não por coincidência que nesta mesma época, em 1973, ocorreu a “Guerra do Yom Kippur”, último grande conflito de estados árabes contra Israel. Liderados pelo Egito e Síria, caças cruzaram as linhas de cessar-fogo no Sinai e nas Colinas de Golã, na tentativa de recuperar parte dos territórios perdidos em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias.
O Departamento de Contraterrorismo acredita que pode ser o início de uma “campanha de terrorismo global” promovida pelo Irã e o grupo libanês Hezbollah, além da Al Qaeda. Outro “estopim” para o conflito poderá ser a declaração do primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, de que seu governo tem provas que foi Israel quem articulou a derrubada de Morsi.
Com informações EFE, Times of Israel e Front Page Mag,via GOSPEL PRIME.
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