Cleide Silva
Já está à venda a edição especial da Kombi feita para a despedida da perua que deixará de ser produzida no fim do ano. O preço da ‘Last Edition’, como foi batizada, é bem mais salgado do que se previa inicialmente.
Para ficar com uma das 600 unidades colocadas à venda pela Volkswagen é preciso desembolsar R$ 85 mil. É mais cara do que o novo Fusca (R$ 80,3 mil) e a Amarok (R$ 80,9 mil). O preço da versão mais simples hoje parte de R$ 46,7 mil.
No estilo “sai e blusa”, tem as cores branca e azul e vem com itens especiais, como cortinas em tear azul nas janelas laterais e no vigia traseiro e bancos com forração de vinil, com bordas em azul e faixas centrais em azul e branco.
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As unidades são numeradas com placa de identificação no painel e certificado de autenticidade, segundo informa a Volkswagen.
A Kombi é o veículo mais antigo em produção no Brasil e no mundo. Completará 56 anos em setembro. Em dezembro, contudo, sai de linha, apesar de ser campeã em vendas no segmento de furgões.
Foram 13.212 unidades vendidas neste ano. O segundo colocado, o Fiat Ducato, vendeu 6.113 unidades, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Em 2012, foram 26 mil unidades da Kombi.
A perua sai de linha porque não tem estrutura para receber airbag, item de segurança que passa a ser obrigatório em todos os novos veículos brasileiros a partir de janeiro de 2014, assim como o sistema de freios ABS.
Para dar conta de uma possível corrida às lojas no fim do ano, a linha de montagem da Kombi na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, tem operado com hora extra.
O objetivo é ter estoques que durem até março. Embora a lei permita a produção até 31 de dezembro, as vendas estão liberadas até o término do primeiro trimestre do próximo ano.
A Volkswagen ainda não tem um substituto para a Kombi. Segundo fontes da empresa, foram feitos testes com um modelo disponível na Europa, mas a matriz alemã não aprovou a produção local.
A Kombi foi o primeiro veículo a ser produzido pela Volkswagen no Brasil, em setembro de 1957. Desde então, foram fabricas 1,55 milhão de unidades.
Fonte: http://blogs.estadao.com.br
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