Ex diretor do CITIBANK na Presidência da maior empresa do Brasil é tudo que os financistas, doidos para colocar as garras na PETROBRÁS, esperavam acontecer.
Agora a PETROBRÁS vai pro brejo - digo pra mão dos gananciosos do "mercado" - de vez.
O grande escândalo almeja exatamente fragilizar a imagem da empresa, desvalorizar suas ações e desapossar o Brasil do seu grande patrimônio.
Há um complô mais que evidente entre os corruptos do PT e os da suposta oposição, que se somam ao Ministério da Justiça e à grande mídia para fragilizar a PETROBRAS e entregá-la, na bandeja, para o capital internacional. Dentro em breve, mesmo que sejam apenados, os petistas estarão soltos e com as burras cheias, ou acham que colaborar para a aparente derrocada de uma grande empresa rende pouco?
A alma de Getúlio Vargas, o criador da empresa, deve estar a urrar, vendo esses entreguistas a lesar a pátria de modo tão óbvio, que só não enxerga quem é tapado, ou faz questão de não ver.
O governo de Dilma será lembrado como aquele que consolidou a entrega da PETROBRAS. Ela será reverenciada pelos capitalistas por este crime de lesa pátria.
Quem sabe, depois, vá morar nos EUA, como a Zélia Cardoso e tantos outros esbirros dos banqueiros, na companhia do Mantega, Joaquim Levy e Meirelles, dentre outros igualmente prepostos dos interesses supranacionais.
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Cotado para Petrobras, Meirelles é amado pelo mercado e odiado por petroleiros
Por Bárbara Libório e Maíra Teixeira -iG São Paulo | 05/02/2015
Ex-presidente do BC é cotado para substituir Graça Foster na presidência da Petrobras e gera euforia do mercado financeiro, mas é combatido por trabalhadores do ramo petrolífero
Getty Images
Henrique Meirelles, ex-presidente do BC
Enquanto o mercado comemora a saída de Graça Foster da presidência da Petrobras, o setor petroleiro está ressabiado com a possibilidade de se ter um ex-presidente de banco no mais alto cargo da estatal. Desde terça-feira (3), quando Dilma Rousseff e Graça se encontraram em Brasília para acertar detalhes da demissão, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles (filiado ao PSD) é um dos mais indicados a assumir em lugar da atual executiva, pessoa da confiança da presidente da República.
Para o mercado financeiro, a escolha pelo banqueiro-político – Meirelles vive um constante diálogo com partidos como PT, PSD, PMDB e até PSDB – é excelente porque indica decisões de cunho meramente mercadológico, que visariam pagamento de dividendos aos acionistas. Em contrapartida, é notório que o candidato (que seria o preferido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) não entende nada do ramo petrolífero. Pesa contra Meirelles o fato de Dilma não morrer de amores por ele, o que é recíproco.
"Se o Meirelles fosse anunciado, as ações da Petrobras subiriam 20%. Seria o melhor nome para o mercado, mas não acredito que ele vá pegar um pepino tão grande assim", diz um analista ao iG.
Já entre os sindicalistas a simpatia pelo nome do ex-presidente do Banco Central não é a mesma. Para Divanilton Pereira, presidente da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que representa os trabalhadores nacionalmente, a próxima pessoa a ocupar o cargo deveria ser um quadro técnico. “O mercado especula, não é real. O simples anúncio de hoje [quarta-feira] fez a bolsa subir 16% em duas horas. Não gostaria de dizer um nome oportuno, mas digo: Meirelles é um perfil inadequado, deslocado da natureza e do conhecimento que o cargo exige do setor petrolífero e da indústria nacional”, afirma Pereira.
Para o sindicalista, um homem de mercado olha os preços. “Com uma visão assim, limitada apenas pelo capital, Meirelles esqueceria a lei de conteúdo nacional e importaria tudo da China.”
Alex Santos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos no Rio de Janeiro, maior base de trabalhadores petrolíferos do Brasil, ressalta que a presidência deve ser ocupada por alguém que tenha compromisso com o desenvolvimento do País, por meio da Petrobras. “Seguramente Meirelles não pensaria no Brasil, pensaria no mercado. O cargo teria de ser para quem quer avançar no desenvolvimento da indústria. Não importa o nome. Importa o projeto.”
Já para o mercado de capitais, o nome de Meirelles é o mais cotado. Segundo analistas, a sugestão agradaria investidores e contribuiria para a valorização dos papéis da empresa.
Outra fonte do mercado acionário diz que as aspirações políticas de Meirelles podem contar na hora da decisão. "Tem uma pressão grande do Lula fazendo lobby pelo nome dele, mas o que se começa a especular é o preço disso. Ele [Meirelles] tem pretensões políticas, pelo partido do Kassab [PSD], de se lançar como candidato a prefeito de São Paulo em 2016. Ele poderia ficar apenas um ano no comando. É uma equação complicada."
Para João Paulo Gruger, analista-chefe da Leme Investimentos, o governo não deve anunciar um nome que não seja pró-mercado. "Seria um tiro no pé. O governo vai buscar um nome de peso para agradar os investidores", afirma.
Ainda segundo Gruger, "Graça Foster era o menor dos problemas das Petrobras". "Não dá pra eximi-la da culpa, mas é que ela acabou pegando esse rojão mesmo sem ter seu nome envolvido em corrupção. A Graça tem uma carreira de anos na Petrobras, é uma pessoa técnica e respeitada no setor de petróleo, mas a situação estava insustentável", diz.
As mudanças no conselho de administração da estatal também ditarão como será a nova gestão. "Parece que o governo quer passar uma mensagem de profissionalização da gestão da empresa. Há anos o conselho tem um viés político, com nomes como Guido Mantega e Miriam Belchior, muitas vezes tomando decisões que iam contra a empresa e a favor de políticas econômicas do governo", explica Gruger.
"O Meirelles é um ótimo nome para o mercado. Mas será que ele gostaria de ter o Guido Mantega [presidente do conselho de administração da Petrobras] como chefe?", questiona outro analista.
Fonte: http://economia.ig.com.br/
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