Ulisses Guimarães afirmava que salário não é renda e, portanto, constitui rematada imoralidade administrativa avançar o Estado nos ganhos dos obreiros para repassar o superavit para os banqueiros e outros credores internacionais, como costuma acontecer.
O desrespeito ganha significado, quando sabido que a Constituição Federal proibe expressamente o confisco (inciso IV, do art. 150).
Mas cada povo tem o governo e o destino que merece. Povo desfibrado, que não reage à truculência governamental e se porta como colonizado e conformado, acaba explorado.
E esses vagabundos da cúpula petista galgaram seus postos dizendo-se representantes dos trabalhadores...
É bom lembrar que outros partidos menores que o PT também se dizem representantes das classes trabalhadoras, mas nada fazem em defesa dos seus supostos representados.
Mas, é preciso lembrar que muitos empregadores que pagam salários vergonhosos aos seus "colaboradores", embora transfiram tais encargos para o preço dos seus produtos e serviços, não têm nenhuma consideração por aqueles que os servem. Portanto, como é o caso do grupo RBS, ao qual o MOA está vinculado, não são menos exploradores que o governo. Aliás, integram os grupos favorecidos pelos impostos arrecadados. O governo prejudica os trabalhadores pelo descarado confisco, mas os trabalhadores já estavam também sendo explorados pelos seus gananciosos empregadores, circunstância que o Moacir não salienta, por razões óbvias.
O pior é que, enquanto os trabalhadores são massacrados por empregadores e pelo governo, a legislação concede incontáveis imunidades e isenções, dentre elas a vergonhosa imunidade de impostos às igrejas, às multinacionais montadoras de automóveis (IPI), etc...
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O governo federal continua avançando no bolso dos trabalhadores. Não fossem só os reajustes diretos de taxas e impostos, vem agora as garfadas indiretas, como se repete agora com o Imposto de Renda.
A partir da nova tabela quem ganha mais de R$ 1.868,22 vai pagar pagar imposto de renda… ops…sobre salário. O valor é equivalente a 2,37 salários mínimos.
Se houvesse justiça fiscal, com correção das tabelas pela inflação, a isenção teria que subir para R$ 3.940,00, valor que represente cinco salários mínimos. O parâmetro é a tabela de 2002. Naquela época o salário mínimo era de R$ 200,00 e a isença do Imposto de Renda começava com R$ 1.058,00.
Com o confisco dos salários pela via indireta, o governo Dilma eleva o número de contribuintes e toma mais dinheiro dos trabalhadores. A medida atinge mais, como sempre, a classe média que vive de salários. Os trabalhadores com até dois salários mínimos nada perdem. E os ricos repassam para os produtos. Fica até a clara impressão de que os governos do PT querem mesmo liquidar com a classe média brasileira.
O último capítulo desta novela indecente tem a assinatura do “ínclito” senador Renan Calheiros, do PMDB. Como viu que o Congresso ia derrubar o vergonhoso veto da presidente Dilma tirou a matéria da ordem do dia. Transforma a cumplicidade imoral em acordo político.
Segundo auditores e especialistas em direito tributário, a “garfada”, o confisco do governo federal nos últimos 12 anos chega a 70%.
Fonte: Blog MOACIR PEREIRA/CLIC RBS
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