Notem os dois últimos comentários, de minha autoria, ao final, no blog do "bucica".
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O governo federal continua avançando no bolso dos trabalhadores. Não fossem só os reajustes diretos de taxas e impostos, vem agora as garfadas indiretas, como se repete agora com o Imposto de Renda.
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O governo federal continua avançando no bolso dos trabalhadores. Não fossem só os reajustes diretos de taxas e impostos, vem agora as garfadas indiretas, como se repete agora com o Imposto de Renda.
A partir da nova tabela quem ganha mais de R$ 1.868,22 vai pagar pagar imposto de renda… ops… sobre salário. O valor é equivalente a 2,37 salários mínimos.
Se houvesse justiça fiscal, com correção das tabelas pela inflação, a isenção teria que subir para R$ 3.940, valor que represente cinco salários mínimos. O parâmetro é a tabela de 2002. Naquela época o salário mínimo era de R$ 200 e a isenção do Imposto de Renda começava com R$ 1.058.
Com o confisco dos salários pela via indireta, o governo Dilma eleva o número de contribuintes e toma mais dinheiro dos trabalhadores. A medida atinge mais, como sempre, a classe média que vive de salários. Os trabalhadores com até dois salários mínimos nada perdem. E os ricos repassam para os produtos. Fica até a clara impressão de que os governos do PT querem mesmo liquidar com a classe média brasileira.
O último capítulo desta novela indecente tem a assinatura do “ínclito” senadorRenan Calheiros, do PMDB. Como viu que o Congresso ia derrubar o vergonhoso veto da presidente Dilma tirou a matéria da ordem do dia. Transforma a cumplicidade imoral em acordo político.
Segundo auditores e especialistas em direito tributário, a “garfada”, o confisco do governo federal nos últimos 12 anos chega a 70%.
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Postado por Moacir Pereira, às 7:37
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Paulo diz:23 de fevereiro de 2015
Esse Renan Calheiros(PMDB) do grupo do Sarney é um vagabundo! Devia ter vergonha na cara de se fazer de capacho da Dilma(PTralhas).
Quanto vai ganhar para fazer esse jogo sujo? $$$$$
Carlos diz:23 de fevereiro de 2015
Veja o que pensa o PT da classe média:
MENDONÇA diz:23 de fevereiro de 2015
COMO SEMPRE A CORREÇÃO DA TABELA FOI BEM INFERIOR À INFLAÇÃO, E O VALOR QUE OS IDOSOS SÃO ISENTOS SEQUER FOI CORRIGIDO. TODOS ASSALTAM O POVO QUE OS ELEGEU.
Walmor diz:23 de fevereiro de 2015
Pois é Moacir, o trabalhador que ganhar R$ 1.900,00 ou seja menos de três salários mínimos, vai pagar imposto de renda. Por acaso vemos vontade política dos nossos representantes eleitos para mudar essa situação? Claro que não, são só discursos, mas na prática nada acontece. A tabela do imposto de renda é a mais injusta possível. O cidadão trabalha arduamente todos os dias para buscar o sustento da sua família, e vê todo mês um desconto no seu salário a título de imposto de renda, como se o seu esforço diário para buscar o seus sustento e dos seus, merecesse essa tributação injusta e indecente. Sem contar que apesar da alta carga tributária, recebemos em troca do poder público péssimos serviços de educação, saúde, segurança pública, saneamento básico e de infraestrutura nas cidades.
PROFESSORA diz:23 de fevereiro de 2015
VALE A PENA ANALISAR MAIS ESTA VARIÁVEL AO FALAR DE IMPOSTOS
“Números do Sonegômetro refletem a cultura da corrupção no Brasil
13 de fevereiro de 2015Imprimir
Comentarista de política da TV Gazeta, Bob Fernandes, cita estudo do SINPROFAZ e análise crítica do presidente do Sindicato, Heráclio Camargo, sobre a cultura da corrupção no Brasil.
Ressaltando as últimas revelações de Augusto Ribeiro, um dos delatores do escândalo de corrupção na Petrobras, Bob Fernandes provoca uma reflexão mais abrangente, opinando que “vivemos no país onde o corrupto é sempre apenas o outro, o vizinho”.
Veja a crônica na íntegra:
ABRAÇOS
JUCA diz:23 de fevereiro de 2015
Caro Moacir, mas é evidente que o plano bolivariano tem na sua essência a extinção da classe média, que tanto é odiada pelos PTralhas, nunca esconderam isso. A esquerda caviar age desta forma no mundo todo, hipócritas ditos intelectuais, corporativistas q se alimentam de belos empregos nas estatais, bancos públicos e universidades.
FABRICIO diz:23 de fevereiro de 2015
Pois é Moacir, concordo em parte com sua reportagem. A maior carga tributária está recaindo em cima da classe média. Quero apenas fazer um contraponto, há doze anos atrás o salário mínimo do Brasil era o menor da América Latina, logo, a comparação fica prejudicada. Temos que encontrar outro parâmetro, pois o salário mínimo atingiu o maior valor de compra desde 1965. (fonte Banco Central). Isso ocorreu no governo do PT, não esqueça. Solução? Imposto sobre grandes fortunas, previsto em nossa Constituição e nunca criado. Nos EUA grandes fortunas são taxadas, em países da Europa também, aqui a taxação sobres os mais ricos não faz nem cócegas neles.
PROFESSORA diz:23 de fevereiro de 2015
“Não é justo trabalhar mais de 4 meses por ano só para pagar impostos!
Quem ganha até 2 salários mínimos paga 49% dos seus rendimentos em tributos, mas quem ganha acima de 30 salários paga 26%.
Cerca de 75% da riqueza do país está concentrada nas mãos dos 10% mais ricos.
A carga tributária corresponde a 36% do PIB – Produto Interno Bruto, enquanto países com a mesma renda per capita brasileira têm uma carga tributária de 20% do PIB. O Brasil tem cerca de 84 milhões de pessoas vivendo no limite da pobreza. Desse total, 34 milhões são considerados miseráveis. Os pobres são aqueles que sobre- vivem com renda de até R$ 260,00 por mês e, miseráveis, até R$ 125,00 por mês.
A concentração de renda no Brasil é tão grande que ficamos entre os doze países mais desiguais do mundo, atrás de Macedônia, Malásia, Camarões, Colômbia, Venezuela, Camboja etc.
Segundo o índice de desenvolvimento humano (IDH), somos o 70º num grupo de 177 países. Ficamos atrás de Argentina, Chile, Panamá, México, entre outros.”
Fabiano diz:23 de fevereiro de 2015
Discordando do comentarista Fabrício, entendo que não deveria ser criado um novo imposto, e sim o governo fazer a sua parte que é gastar menos e melhor, incluindo, os vultosos gastos com a corrupção desenfreada que grassa este governo. Aí, talvez, para se auto-custear o Estado não lançaria mão desta estratégia, pois teríamos dinheiro suficiente, e não precisaria saquear a classe média para tapar os rombos provocados por sua incomPeTência.
artesão diz:23 de fevereiro de 2015
Já que nosso blogueiro mor não assistiu o Fantástico ontem, tomo a liberdade de postar a corrupção do DEM, um dos partidos protegidos por aqui.
O empresário George Olímpio afirmou ter sido pressionado pelo senador José Agripino (DEM-RN) para pagamento de propina; em troca, ele seria acobertado em um esquema de corrupção envolvendo o Detran do estado. Agripino foi coordenador-geral da campanha do ex-presidenciável Aécio Neves, fato que foi ocultado na reportagem
Por Redação
No último domingo (22), o programa Fantástico, da Rede Globo, revelou um esquema de pagamento de propina a políticos do Rio Grande do Norte. As irregularidades foram delatadas pelo empresário George Olímpio e teriam ocorrido entre 2008 e 2011, quando ele montou um instituto para prestar serviços de cartório ao Detran do estado. O instituto tinha a função de cobrar uma taxa de cada contrato de carro financiado no Rio Grande do Norte. Mas, segundo o Ministério Público, nessa taxa estava embutido o custo da propina.
Em um dos trechos de seu depoimento, Olímpio cita o senador José Agripino Maia (DEM-RN), coordenador da campanha do ex-presidenciável Aécio Neves. Porém, qualquer referência ao candidato tucano foi ocultada na reportagem. Segundo o empresário, Agripino teria pedido mais de R$ 1 milhão no ano de 2010, em um encontro no próprio apartamento do político. “Subimos para parte de cima da cobertura de José Agripino, começamos a conversar e ele disse: ‘É, George, a informação que nós temos é que você deu R$ 5 milhões para a campanha de Iberê [governador à época]‘”, afirmou.
De acordo com o delator, o senador ameaçou prejudicar o esquema ilícito realizado no Detran, se não recebesse o valor desejado. “Eu dei R$ 1 milhão para a campanha de Iberê. Ele disse: pois é, e tal, como é que você pode participar da nossa campanha? Eu falei R$ 200 mil. Disse: tenho condições de lhe conseguir esse dinheiro já. Estou lhe dando esses R$ 200 mil, na semana que vem lhe dou R$ 100 mil. Ele disse: ‘pronto, aí vai faltar R$ 700 mil para dar a mesma coisa que você deu para a campanha de Iberê’. Para mim, aquilo foi um aviso bastante claro de que ou você participa ou você perde a inspeção. Uma forma muito sutil, mas uma forma de chantagem; R$ 1,150 milhão foi dado em troca de manter a inspeção”, contou.
A inspeção a que ele se refere diz respeito à compra de uma lei que torna obrigatória a inspeção veicular no estado, mesmo naqueles veículos que acabaram de sair da fábrica, conforme explicou o promotor de Justiça Paulo Batista Lopes Neto. Para a lei ser aprovada rapidamente, George diz que contou com a ajuda do deputado Ezequiel Ferreira, do PMDB, hoje presidente da Assembleia Legislativa.
Na sexta-feira (20), o procurador-geral da Justiça denunciou Ezequiel, ou seja, entregou a acusação formal ao juiz por crime de corrupção passiva. O valor da propina foi pago, mas a inspeção nunca chegou a funcionar porque, ainda em 2011, o Ministério Público descobriu todo o esquema. Na ocasião, 34 envolvidos foram denunciados, inclusive George Olímpio. Mas foi só em 2014 que ele decidiu contar tudo. Procurado, o senador José Agripino negou qualquer envolvimento com atos de corrupção e disse não fazer parte das negociações comandadas pelo empresário. Revista Fórum.
Osvaldo Peixoto diz:23 de fevereiro de 2015
Reparem que nunca antes, na História deste país, houve tamanha expectativa com relação a um assunto da Procuradoria-Geral da República. Em relação à ansiada lista dos políticos e autoridades que se envolveram no esquema de corrupção da Petrobras, o suspense é de matar o Hitchcock, como diria o genial publicitário e compositor Miguel Gustavo. Em Brasília, dizem que o procurador-geral Rodrigo Janot vai liberar a lista esta semana. Haja Lexontan!
dnaiel passos diz:24 de fevereiro de 2015
Moacir, boa noite! na comparação, desde janeiro de 2003 até dezembro 2014, entre o IPCA e a correção da tabela do IRPF a diferença é da ordem de 9,08%. Desde janeiro de 1996 a diferença passa para 52,18% sendo que entre 1996 a 2002 ficou acumulada uma defasagem entre as duas medidas de 39,15% sendo que entre 1996 e 2000 não houve uma única correção. Portanto, a “garfada” continua…mas já foi ainda pior. Quanto a comparar com o salário mínimo não é muito adequado tendo em vista o aumento real verificado nos últimos anos. Abraços
Lurdinha diz:24 de fevereiro de 2015
Indecente é o governo da Dilma dos PTralhas.
Nojentos, vermes, ladrões, bandidos, sem vergonhas, picaretas, larápios, entre outros adjetivos desse desgoverno.
Onde estão os sindicalistas para defenderem a sua chefe? Isso sem falar do pinguço barbudo.
SANTOS, Izidoro Azevedo dos … diz:24 de fevereiro de 2015
Mas o colunista não desconhece, mas não tem coragem de falar, que a alta carga tributária visa, principalmente formar caixa (superavit primário) para pagar os juros do sistema financeiro internacional.
Não fala, também:
- que a dívida pública externa nunca foi objeto de CPI que prosperasse, porque os banqueiros compram os parlamentares e a coisa não anda e, assim, o país trabalha para encher os bolsos dos rentistas; e o Ministério Público consente em tal absurdo;
- que o governo não cai porque os ricos nunca ganharam tanto e os pobres contentam-se com migalhas chamadas “bolsas”distribuídas pelo governo;
- que só paga imposto quem é da classe média e que as grandes corporações, como as igrejas, são beneficiadas por imunidade e isenções incontáveis;
- que os magistrados, membros do ministério público e outros compensam o desconto do Imposto de Renda com os chamados “penduricalhos” (auxílio-moradia, por exemplo);
- que ocupantes de cargos oficiais usam e abusam dos cartões corporativos e, assim, não sentem os rigores da tributação;
- que confisco é prática coibida pela Constituição Cidadã (art. 150), pela qual os poderosos não têm o menor respeito.
- que a correção da tabela do IR não foi feita por governos bem anteriores ao do PT.
Chega, ou querem mais?
SANTOS, Izidoro Azevedo dos … diz:24 de fevereiro de 2015
Seu comentário está aguardando moderação.
No comentário anterior, esqueci-me de um fato muito importante e que prescinde de prova: grande parte da arrecadação tributária, ao invés de ser canalizada para o atendimento das necessidades fundamentais dos cidadãos/contribuintes vai brindar, de forma escandalosa, a imprensa-empresa, a mídia conservadora. E não é só a administração direta que promove tal sangria de dinheiro público. A administração indireta dos três níveis é pródiga com os meios de comunicação de massa, às nossas custas.
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