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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Graves violações cometidas contra as crianças sob ocupação marroquina


Adala entrega relatórios às Nações Unidas em Genebra denunciando graves violações cometidas contra as crianças sob ocupação marroquina e sobre a situação dos presos políticos

Adala UK apresentou nas Nações Unidas, em Genebra, na Suíça, os últimos relatórios sobre a situação geral nos territórios ocupados do Sahara Ocidental, sobre a realidade vivida pelas crianças Saharauis sob ocupação e a violação dos seus direitos pelas autoridades marroquinas. Apresentou ainda um relatório detalhado sobre os presos saharauis políticos, os julgamentos ilegais e o seu estado de saúde. Adala informou ainda sobre as recentes mortes de Saharauís nas prisões marroquina e a morte do jovem Mohamed Lamin Haidala, às mãos de colonos marroquinos.

O Presidente de Adala UK, Sidi Ahmed Fadel e a coordenadora da Europa para a questão dos presos políticos, Isabel Lourenço reuniram-se com representantes de organismos das Nações Unidas e outros representantes de organizações da sociedade civil Suíça e representantes diplomáticos.

Adala UK denuncia mais uma vez as violações sistemáticas por parte de do Reino de Marrocos no Sahara Ocidental, nomeadamente os tratados, convenções e leis que protegem as crianças e os direitos humanos.

A situação das crianças saharauis sob ocupação de Marrocos no Sahara Ocidental é muito preocupante, sequestros, espancamentos e torturas sofridas às mãos das autoridades marroquinas são sistemáticas e pioram diariamente.

As organizações contactadas foram informadas sobre essas violações graves, amplamente documentados e detalhadas no relatório apresentado, que mostra todos os artigos desrespeitados por Marrocos, quer da sua própria constituição, quer das leis, convenções e acordos internacionais sobre os direitos das crianças e os direitos básicos de qualquer ser humano.

Também dado conhecimento a todas as organizações a situação vivida pelos presos políticos saharauis. As torturas, as condições das prisões, julgamentos ilegais e a negligência médica grave a que são votados.

Adala UK, identificou todas as violações de forma exaustiva no seu relatório e na sua qualidade de membro do conselho consultivo da Fundação Sahara Ocidental transmitiu o resumo da Fundação, que já credenciou 40 observadores internacionais da Europa, África e América Latina, sobre os julgamentos dos presos políticos saharauis e as ilegalidades cometidas nestes processos, apesar de Marrocos ter ratificado as normas internacionais, tornando os processos Nulos de Pleno Direito, vícios verificados nos procedimentos devem resultar em anulação já na fase instrutora.

O julgamento de Gdeim Izik amplamente denunciado pela comunidade internacional como ilegal também foi colocada mais uma vez neste relatório.

Em contato com jornalistas das Nações Unidas, Adala denunciou a situação dos jornalistas nos territórios ocupados do Sahara Ocidental e a falta de liberdade de expressão e o caso do jornalista detido na Prisão Negra Mahmoud El Haisan.

 
Fonte: PRAVDA

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