EUA espionaram os três últimos presidentes da França
NSA grampeou os telefones de Chirac, Sarkozy e Hollande, segundo Wikileaks
O presidente francês, François Hollande, fala com a imprensa na última segunda-feira em Bruxelas / ERIC VIDAL (REUTERS)
Os três últimos presidentes da França — Jacques Chirac (1995-2007), Nicolas Sarkozy (2007-2012) e François Hollande (desde maio de 2012) — foram espionados pelos serviços secretos dos Estados Unidos, que gravaram muitas de suas conversas telefônicas, segundo informa o Wikileaks em seu site. A organização, que há anos divulga assuntos secretos da Agência Nacional de Segurança (NSA)dos EUA, afirma que seus espiões tinham grampeado inclusive o celular de Hollande e de vários de seus assessores, assim como o do embaixador da França em Washington.
Uma conversa registrada pela NSA aconteceu em 22 de maio de 2012 entre o presidente francês e a chanceler alemã, Angela Merkel. Essa conversa, segundo conta o jornal digital Mediapart, é resumida assim pela NSA em uma nota: “Hollande encontrou a chanceler ofuscada pelo pacto orçamentário e, sobretudo, pela Grécia, que ela deixou cair”. “Hollande está muito preocupado com a Grécia”.
Outra conversa gravada ocorreu em 18 de maio de 2012, só três dias depois da posse de Hollande, desta vez com seu primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault. Os serviços de informação norte-americanos contaram que Hollande está disposto a “consultas secretas” com os sociais-democratas alemães, com cujos dirigentes se entrevistou em Paris em junho daquele ano.
Os três últimos presidentes da França — Jacques Chirac (1995-2007), Nicolas Sarkozy (2007-2012) e François Hollande (desde maio de 2012) — foram espionados pelos serviços secretos dos Estados Unidos, que gravaram muitas de suas conversas telefônicas, segundo informa o Wikileaks em seu site. A organização, que há anos divulga assuntos secretos da Agência Nacional de Segurança (NSA)dos EUA, afirma que seus espiões tinham grampeado inclusive o celular de Hollande e de vários de seus assessores, assim como o do embaixador da França em Washington.
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