Uma das notícias que mais mexeu com a mídia durante esta semana foi o embate entre o hipócrita Malafaia e o jornalista Ricardo Boechat, da Band. Sobraram rolas para o pastor chatérrimo da IEAD.
A presidente Dilma, ao seu turno, perdeu uma boa oportunidade de exercer o direito ao esquecimento, quando se pôs a falar, com inexplicável empolgação pedagógica, sobre a excelência das mandiocas.
Não sei como alguém não sugeriu que ela fosse procurar uma, imitando a malcriação do Boechat com o pilantra evangélico acima mencionado. Bem que ela mereceria uma afronta semelhante, porque, quando resolve ser chata, não há quem a ature, também.
Se não fossem os policiais federais (a revelar, a cada dia, um escândalo novo), os empresários das empreiteiras (a fazerem acordos de delação premiada e a jogarem merda no ventilador), os terroristas (a massacrarem reféns e a explodirem bombas mundo afora), os jogadores de futebol (a fazerem das suas, até passando a mão no derrière dos adversários), os chineses (a degolarem e esfolarem milhares de cachorros, num festival gastronômico nada civilizado), os russos e ocidentais (a ensaiarem nova Guerra Fria), pouco teríamos para comentar, porque o malsinado ajuste fiscal já não é mais novidade, o parlashopping também já deu o que podia, à Venezuela já foi outra comissão de senadores, para mostrar como os vizinhos não estão sendo tão massacrados como dizem os Caprilli da vida.
À falta de factóides para manter o Lula na mídia, até um Habeas Corpus desautorizado pelo suposto ameaçado de prisão, ajuizado no STF, foi inventado. Quanta craitividade!!!
Ainda bem que, para a semana que vem já temos algo em vista: o latente confronto entre Bolívia e Chile, por uma saída para o Pacífico, assunto um pouco mais interessante do que o affaire Jara/Cavani, que ainda "vai dar namoro".
Nenhum comentário:
Postar um comentário