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sábado, 27 de junho de 2015

JOSÉ CRESPO - Anormais e ignorantes de política são os que confiaram na lábia do pústula e o elegeram


É preciso ser ‘muito burro’ para votar num sujeito deste para vereador







José Crespo também 
afirmou que os gays 

são "anormais"

Ao discutir o conceito de Estado laico e Estado ateu com o internauta Erisson, o vereador José Crespo (DEM), de Sorocaba (SP), escreveu no Facebook que “somente alguém muito burro ou ignorante não acredita em Deus”. 


Ele manifestou seu preconceito contra os ateus neste contexto: “Sim, amigo Erisson, os conceitos de "laico" e "ateu" são diferentes. O Brasil, por exemplo, é um Estado laico mas não é um Estado ateu (prova disso é que em todas as cédulas de papel-moeda, está escrito "Deus seja louvado") Somente alguém muito burro ou ignorante não acredita em Deus (devemos ter caridade e ajudar uma pessoa nessa situação)."

A discussão começou quando a internauta Laryssa questionou Crespo, que também é presidente da Câmara Municipal, sobre a oração que a maioria dos vereadores fez após a apreciação do PME (Plano Municipal de Educação), na quarta-feira. 


Houve naquele dia tumulto no plenário entre representantes de religiosos e do movimento LGBT por causa da proposta de introduzir no ensino a questão de gênero.


No Facebook, Crespo respondeu a Laryssa que está na Câmara para cumprir seu mandato e não para agradar aos homossexuais, os quais, segundo ele, merecerem ser respeitados, ainda que sejam “pessoas anormais”.


Diante da repercussão de sua afirmação na rede social, Crespo argumentou que os gays são “anormais” no sentido de que “divergem dos padrões cristãos de normalidade”.


Crespo afirmou ao jornal Cruzeiro do Sul que o Estado brasileiro é laico, mas a maioria da população é cristã, o que significa, de acordo com ele, que uma minoria (a dos homossexuais) não pode influenciar o comportamento das crianças com a imposição da “ideologia de gênero”.


Sorocaba tem mais de 600 mil pessoas e fica a 87 km de São Paulo.


Lá, o relacionamento entre defensores da laicidade e representantes religiosos é tenso desde 2012, quando dois estudantes recorreram ao Ministério Público para a retirada da placa “Sorocaba é do Senhor Jesus” de um local público. A questão está na Justiça à espera de uma decisão.





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