Seul,
9 jan (Prensa Latina) O governo da República da Coreia afirmou hoje que
descartará renegociar um polêmico acordo com o Japão sobre as chamadas
mulheres de consolo, escravas sexuais forçadas pelo Exército japonês
durante a Segunda Guerra Mundial.
Dito acordo, estabelecido em 2015, é muito criticado por diversas organizações que consideram que o governo da destituída presidenta Park Geun-hye ocultou parte do pacto para assim evitar críticas pelas concessões a Tóquio.
Nesse sentido, a ministra de Assuntos Exteriores sul-coreana, Kang Kyung-wha, revelou que o acordo foi deficiente e que não se fizeram os esforços suficientes para refletir as opiniões das vítimas antes de que os dois países o assinassem, segundo a agência de notícias Yonhap.
Kang enfatizou que é inegável que se trata de um acordo oficial alcançado entre os Governos de cada país e o Governo sul-coreano não exigirá uma renegociação.
Não obstante, a Coreia urge o Japão a aceitar a verdade e manter os esforços para recuperar a dignidade das vítimas e curar as feridas psicológicas.
No final do ano passado, um grupo de trabalho da chancelaria concluiu que o Governo anterior fracassou em realizar esforços suficientes para escutar as ex-escravas sobreviventes.
No dia 28 de dezembro de 2015, a Coreia do Sul e o Japão acordaram resolver, de maneira 'definitiva e irreversível', o tema das 'mulheres de consolo'.
Ainda que Tóquio tenha pedido desculpas pelos acontecimentos repudiáveis e prometeu bilhões de ienes (8,9 milhões de dólares) a uma fundação dedicada a apoiar as vítimas, estas criticaram o acordo e consideraram que a desculpa do Japão não foi o suficientemente honesta.
Alegaram também que ninguém as consultou previamente e inclusive exigiram renegociar o acordo.
Durante a Segunda Guerra Mundial, ao redor de 200 mil mulheres de vários países da Ásia, a maioria coreanas, foram forçadas pelo Exército Imperial Japonês a se converterem em escravas sexuais.
Foram chamadas de forma eufemística de ‘ianfu' (mulheres de consolo, em japonês) e têm sido uma constante fonte de controvérsia política.
Nesse sentido, a ministra de Assuntos Exteriores sul-coreana, Kang Kyung-wha, revelou que o acordo foi deficiente e que não se fizeram os esforços suficientes para refletir as opiniões das vítimas antes de que os dois países o assinassem, segundo a agência de notícias Yonhap.
Kang enfatizou que é inegável que se trata de um acordo oficial alcançado entre os Governos de cada país e o Governo sul-coreano não exigirá uma renegociação.
Não obstante, a Coreia urge o Japão a aceitar a verdade e manter os esforços para recuperar a dignidade das vítimas e curar as feridas psicológicas.
No final do ano passado, um grupo de trabalho da chancelaria concluiu que o Governo anterior fracassou em realizar esforços suficientes para escutar as ex-escravas sobreviventes.
No dia 28 de dezembro de 2015, a Coreia do Sul e o Japão acordaram resolver, de maneira 'definitiva e irreversível', o tema das 'mulheres de consolo'.
Ainda que Tóquio tenha pedido desculpas pelos acontecimentos repudiáveis e prometeu bilhões de ienes (8,9 milhões de dólares) a uma fundação dedicada a apoiar as vítimas, estas criticaram o acordo e consideraram que a desculpa do Japão não foi o suficientemente honesta.
Alegaram também que ninguém as consultou previamente e inclusive exigiram renegociar o acordo.
Durante a Segunda Guerra Mundial, ao redor de 200 mil mulheres de vários países da Ásia, a maioria coreanas, foram forçadas pelo Exército Imperial Japonês a se converterem em escravas sexuais.
Foram chamadas de forma eufemística de ‘ianfu' (mulheres de consolo, em japonês) e têm sido uma constante fonte de controvérsia política.
mem/otf/cc/gdc
Fonte: http://www.prensalatina.com.br
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