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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Temos boa ou má conservação do peixe nosso de cada dia?

Diminuí o consumo de peixe na minha casa porque, em várias ocasiões, tendo adquirido pescado no Mercado Público de Florianópolis e na Peixaria dos Silva (SC-401/Saco Grande), tive que trocá-los, jogá-los aos cães, ou até mesmo enterrá-los para que sirvam de adubo orgânico para as minhas plantas.
E não se vê falar que algum órgão público fiscalize o setor. 
Está mais do que na hora de se fiscalizar com rigor os comerciantes de pescados no nosso Estado e vou ficar cobrando uma ação efetiva daqui deste espaço, até que se concretize, no interesse coletivo, por óbvio. Afinal, vender pescado mal conservado engendra um seríssimo problema de saúde pública.

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Peixe vendido é fresco mas está mal conservado no frio, diz estudo da Deco




LUSA 



Amostras de sardinha, cavala, truta, faneca e carapau não foram conservadas com a temperatura certa.O estudo avaliou sardinha, cavala, truta, faneca e carapau PEDRO CUNHA


O peixe vendido aos consumidores é fresco mas mal conservado no frio, conclui um estudo da Deco Proteste, que analisou 69 amostras de pescado fresco de 31 peixarias da Grande Lisboa, do Grande Porto e de Setúbal.

O estudo da associação de defesa do consumidor é publicado na edição de Fevereiro da revista Proteste. Amostras de cinco espécies de peixe fresco barato - sardinha, cavala, truta, faneca e carapau - foram compradas pela Deco entre Agosto e Setembro de 2012 e avaliadas segundo cinco parâmetros: informação ao consumidor, temperatura de venda, parasitas, frescura e conservação/higiene.

Todos os pontos de venda apresentavam peixe fresco, mas a maioria das amostras de pescado (41 em 69) chumbou na temperatura, com valores muito acima do recomendável, entre os 7,1 e os 11,9ºC. De acordo com a Deco, a temperatura de venda aconselhável do pescado fresco é próximo dos 0ºC, do gelo fundente.

A associação de defesa do consumidor concluiu também que em 21 das 69 amostras o peixe, sobretudo carapau e faneca, tinha más ou medíocres condições de conservação e higiene. Cinco estabelecimentos - Continente do Centro Comercial Colombo/Lisboa, Jumbo de Alfragide, Peixaria Augusta/Matosinhos, Pingo Doce da Boavista/Porto e Pingo Doce das Telheiras/Lisboa - chumbaram na venda de carapau, na variável “parasitas”.

Considerando a qualidade global, a Deco desaconselha a compra de peixe em seis peixarias que tiveram nota negativa, entre os 23 e os 40 por cento: Continente/Centro Comercial Colombo/Lisboa (sardinha, carapau e faneca), Mercado de Alvalade Norte/Lisboa, Mercado do Livramento/Setúbal, Mercado do Bolhão/Porto, Jumbo de Alfragide e Mercado de Matosinhos (todos no carapau).

Globalmente, 19 postos de venda tiveram nota positiva, entre os 65 e os 95%, porque apresentavam peixe de boa qualidade. A liderar a lista, o Continente de Setúbal, que obteve a classificação de 95% com a venda de cavala. O Mercado do Livramento de Setúbal e o Jumbo de Alfragide, dois dos piores estabelecimentos na venda de carapau, foram considerados dos melhores na sardinha, com, respectivamente, uma qualidade global de 88 e 68%.

A Deco Proteste concluiu que o preço de venda do peixe não tem ligação directa com a sua qualidade. Para o estudo, a associação de defesa do consumidor verificou a informação de venda e mediu a temperatura do peixe comprado. Posteriormente, realizou em laboratório um exame parasitológico e um exame sensorial, para determinar o grau de frescura do peixe, ambos complementados com uma análise química chamada de Azoto Volátil Total. A associação efectuou também análises microbiológicas.


Fonte: PUBLICO

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