Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Não compre no Angeloni e no BIG - Ministério Público apreende alimentos em situação irregular em supermercado de Florianópolis

 


Ministério Público apreende alimentos em situação irregular em supermercado de Florianópolis
Cerca de 500 quilos foram recolhidos após fiscalização na tarde desta terça-feira

 
Marcone Tavella
marcone.tavella@horasc.com.br


Uma ação do Ministério Público, envolvendo fiscais do Cidasc e Vigilância Sanitária, apreendeu nesta terça-feira cerca de 500 quilos de salsicha e queijo no Angeloni da Avenida Beira-mar, em Florianópolis. A operação, que faz parte do Programa de Proteção Jurídico-Sanitária de Consumidores de Produtos de Origem Animal (POA), passou por outros dois estabelecimentos da Capital ao longo do dia _ BIG de Capoeiras e Angeloni da Av. Rio Branco _ e deve ser retomada nesta quarta-feira, segundo informações da 33ª Promtoria de Justiça, que coordena o trabalho dos fiscais.

Leia também:
::: Variação de itens para ceia de natal tem variação de até 171%
::: Curta a página da Hora no Facebook
::: Notícias da Grande Florianópolis

O produto recolhido foi levado para a 5ª Delegacia de Polícia, na Agronômica, e posteriormente encaminhado ao Instituto Geral de Perícias (IGP). Um funcionário do Angeloni prestou esclarecimentos ao delegado e foi liberado. Segundo a assessoria de imprensa do Grupo Angeloni, as salsichas foram recolhidas por um erro nas balanças. Na venda a granel, os equipamentos estariam emitindo a etiqueta de preço e peso com o mesmo prazo de validade do produto lacrado.

Segundo a Vigilância Sanitária, a validade do produto fracionado é de dez dias a menos. No caso dos queijos apreendidos, a assessoria informou que o produto também não estava vencido, mas foi recolhido por estar na antessala da câmara fria aguardando o descongelamento para ser fracionado e colocado a venda.

Fiscalização segue nesta quarta-feira

O Ministério Público não informou o tipo de irregularidade foi encontrada nos outros dois estabelecimentos e deve anunciar um resultado da operação em
Florianópolis até a próxima quinta-feira. A promotora Sônia Maria Demeda Groisman Piardi disse que a ideia é fiscalizar tanto comerciantes quanto fornecedores, produtores e demais integrantes da cadeia produtiva de mercadorias de origem animal.

— Nosso objetivo é salvaguardar a saúde da população de
Florianópolis e também quem visita a cidade. Produtos vencidos, fracionados irregularmente ou qualquer outro tipo de transgressão às normas da vigilância ou de saúde terão que responder por isso — disse a promotora.

Não foi informado a penalidade no caso do Angeloni. De acordo com Sônia, a atuação não segue calendário prévio e a escolha dos estabelecimentos é feita aleatoriamente, com foco principal na maricultura.

— Temos uma representação da Federação das Empresas de Aquicultura (Feaq) pedindo maior fiscalização na produção de moluscos em Florianópolis — afirmou.

O que é o Programa de Proteção Jurídico-Sanitária de Consumidores de Produtos de Oirgem Animal (POA)?

O POA tem coordenação do Centro de Apoio Operacional do Consumidor (CCO) e da 33ª Promotoria de Justiça da Capital e já percorreu 110 municípios de Santa Catarina este ano. O principal objetivo é a inspeção e fiscalização de produtos de origem animal, como carnes, pescados, leite, ovos, mel e derivados, visando garantir a qualidade para o consumo e combater a sonegação, a concorrência desleal e preservar o meio ambiente.

As entidades participantes são, além do MPSC, a Secretaria de Estado da Segurança, Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura, Secretaria de Estado da Fazenda, Fatma, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV). Entre 1999 e 2013 foram apreendidas cerca de 1.000 toneladas de produtos de origem animal.

Fonte: www.mpsc.mp.br


HORA DE SANTA CATARINA

Nenhum comentário: